terça-feira, 31 de dezembro de 2013

PERSPECTIVAS PARA 2014


PERSPECTIVAS PARA 2014 - “o Brasil é um BMW”
Num editorial histórico, publicado nos jornais brasileiros, que hoje praticam um pessimismo militante, a montadora alemã BMW dá uma lição aos fracassomaníacos : “Ultimamente, parece que está na moda questionar a capacidade do Brasil. A capacidade do País de realizar, de crescer, de ser grande, de ser o país que todo mundo espera e precisa. Permitam-nos discordar inteiramente dessa percepção. Para nós, o Brasil é um BMW....”, diz o texto. “Se alguns duvidam do Brasil, nós investimos 200 milhões de euros”... "Estamos orgulhosos de nos tornarmos um pouco mais brasileiros"....“Se ficam com o pé atrás, nós pisamos no acelerador” : afirmou o diretor da empresa para as Américas, Ludwig Willisch. Ao que tudo indica, os alemães não se informam pela imprensa brasileira, eles tomam suas decisões levando em conta suas próprias análises sobre a economia brasileira.

O ano de 2013 ficará marcado pelo alto investimento de montadoras no mercado brasileiro, que soma R$ 5,2 bilhões. Em outubro, a Daimler anunciou que vai construir uma fábrica de automóveis Mercedes-Benz no país, .....Duas semanas antes, a Audi, unidade da Volkswagen, afirmou que vai investir cerca de 150 milhões de euros para produzir o Q3 e o sedã A3 em São José dos Pinhais (PR) a partir de 2015....A britânica Jaguar Land Rover vai construir sua primeira fábrica de veículos em Itatiaia, no interior do Rio de Janeiro, em investimento de cerca de 1 bilhão de reais....

O governo federal acaba de divulgar um número que derruba o último pilar do terrorismo econômico, focado no chamado descontrole dos gastos públicos; superávit primário (que mede receitas menos despesas, antes dos gastos com juros) registrado em novembro ficou em R$ 28,8 bilhões; número é recorde e eleva o saldo acumulado do ano a R$ 62,4 bilhões; “É o melhor resultado da série e mostra o que vínhamos falando antes: que iríamos cumprir a meta de R$ 73 bilhões. Estávamos corretos", disse o secretário do Tesouro, Arno Augustin; vitória também do ministro Guido Mantega, que vinha sendo atacado pela suposta "contabilidade criativa".

Fazendo uma RETROSPECTIVA DE 2013, vamos ver que não aconteceu o desastre e o caos econômico previsto pela Mídia Oposicionista :

1) O apagão que não houve. O ano de 2013 começou com garantias expressas de figurões da mídia, como a colunista Eliane Cantanhêde, do jornal Folha de S. Paulo, de que o Brasil viveria um apagão de energia. Rebatia-se, com a arrogância típica da antiga grande imprensa, que as autoridades estavam simplesmente mentindo para o público.....O que se viu, no entanto, foi uma grande ‘barriga’ – nome dado a erros crassos de jornalistas – dos articulistas. O apagão não veio.

2. A inflação que não disparou
À medida em que o fantasma do apagão de energia nem saiu do armário, os proclamados especialistas procuraram outra assombração. Nada melhor, àquela altura, para amedrontar o público, do que o dragão da inflação – simbolizado, em capas ridículas de Veja e Época, nas altas sazonais do tomate....notáveis como a colunista Miram Leitão, de O Globo, baixaram suas cartas na certeza de que a meta de 6,5% do Banco Central seria estourada logo depois da metade do ano....o economista-chefe e sócio do banco Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, pediu que as autoridades provocassem o “esfriamento” da economia, e deixou claro que, para ele, somente o desemprego poderia frear a demanda e, assim, normalizar os preços dos mais diferentes produtos....O que se tem agora, quando 2013 chega ao fim, é um recorde histórico na geração de empregos, que foi a maior do País desde 2002. E, ainda, o que há é uma taxa de inflação projetada que não chegará aos 6%, permanecendo abaixo da meta de até 6,5% estabelecida pelo Banco Central.

3. Os empresários que continuam otimistas
Nos últimos três meses, a moda nas páginas econômicas dos chamados jornalões foi abrir espaço para quem dizia que a paciência dos empresários com o governo federal estava por um triz. Neste final de ano, porém, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) apontou otimismo para 2014.

4. Concessões foram um sucesso
A partir da batida do martelo do campo de Libra, do pré-sal, em outubro, que resultou em bônus de R$ 15 bilhões para o caixa do governo, a administração federal leiloou aeroportos e estradas com forte rebaixamento de pedágios e altos pagamentos pela exploração dos equipamentos. Caiu por terra todo o mau agouro dos que apostavam no fracasso. Como disse o Wall Street Journal, em razão do bem sucedido programa de concessões, a presidente Dilma fecha 2013 “em alta”.

Por último, segundo Luís Nassif, como a mídia transformou crescimento das vendas de fim de ano em surpreendente “fracasso”. Manchete da Folha: “Comércio tem o pior resultado no Natal em 11 anos”.Manchete do Estadão: “Com crédito contido e juros altos, vendas de Natal decepcionam”. Ambos os jornais trabalham em cima de dados da Serasa Experian e da Alshop, a associação dos lojistas de shoppings. A Serasa trabalha especificamente com pedidos de informação para crédito. Houve retração no crédito, mas a maior ferramenta de vendas têm sido o parcelamento (em até dez vezes) em cartões de crédito e de loja. Os jornalões trataram os dados da Serasa como se representassem o universo total de vendas. As vendas em shoppings deixam de lado o comércio para classes C e D – justamente as que mais vêm crescendo. Mesmo assim, os jornalões trataram os dados como se representassem o todo. Os jornalões deixaram de lado o comércio eletrônico – que tem sido o principal competidor das lojas de shopping. Em 2013 os shoppings centers venderam R$138 bilhões, 8% a mais do que em 2012. O comércio eletrônico vendeu R$23 bilhões, ou 45% a mais do que em 2012. Somando a venda dos dois segmentos, saltou de R$151 bilhões em 2012 para R$161 bilhões em 2013, aumento de expressivos 12%. Nos últimos 11 anos, as vendas de Natal sempre cresceram em relação ao ano anterior, o que transforma este no melhor Natal da série.


Pode-se fazer uma caricatura da imprensa brasileira, bem próxima da realidade, citando o post reproduzido milhões de vezes no Facebook chamado “Super Retrospectiva Míriam Leitão”, em que a jornalista da Globo repete o mesmo quadrinho, de 2003 a 2013, com estes mesmos dizeres: “tá tudo errado, inflação vai subir, PIB vai despencar, juros vão disparar, Petrobrás vai falir, Brasil vai quebrar.”. Retrata assim uma imprensa pessimista, fracassomaníaca, combatendo a política econômica do governo e fazendo sua opção neoliberal. A mídia oposicionista na verdade prega alta dos juros pra beneficiar os banqueiros e a privatização da Petrobrás e outras estatais no modelo neoliberal dos anos 1990. Todo mundo sabe que a crise atual no sistema capitalista é consequência do fracasso desse modelo. Exatamente a falta de regulamentação do Estado sobre o mercado financeiro é que está na raiz da crise atual que se iniciou nos EUA e depois se espalhou pelo mundo. Porque ainda insistem neste modelo só pode ser explicado pelo poder que eles ainda exercem na política.

América do Sul é uma exceção no mundo ocidental, porque já tinha sentido na pele o fracasso desse modelo nos anos 1990, bem antes da crise de 2008. O sucesso das economias sul-americanas nos 2000 se deve às intervenções do Estado na economia (modelo keynesiano) estimulando o crescimento econômico e a ampliação do mercado interno via distribuição de renda e geração de emprego. No Brasil a economia continua crescendo com índices pequenos mas positivos (no modelo liberal esse crescimento seria negativo), com recorde de empregos acumulados, menor taxa de desemprego da história, inflação na meta, renda em alta, dívidas em baixa e distribuição de renda. O modelo liberal provocaria a recessão com juros altíssimos, queda na produção e aumento do desemprego. O governo Lula (ainda sem a crise mundial) cresceu em média quase 5% ao ano, enquanto que no governo Dilma esse ritmo cai pela metade, influenciado pelos efeitos da crise mundial, que atinge o mundo inteiro inclusive os Brics.

O desempenho da economia brasileira de janeiro a setembro deste ano, mostra recuperação em relação ao ano passado, com expansão puxada pelos investimentos que cresceram 6,5% neste período. O número é mais do que o dobro do crescimento do PIB de 2,4% neste mesmo período, segundo o IPEA. Fernando Brito, coordenador de Estudos de Conjuntura do IPEA, disse à Agência Brasil que o crescimento dos investimentos tem ajudado a compensar a desaceleração do consumo das famílias. Isso significa que o aumento do nível de investimentos mantém a economia crescendo. Novas concessões na área de logística (rodovias, aeroportos,etc.) podem gerar investimentos gradativos a partir de 2014. Quando entrar em operação no início de 2014, a P-62 vai produzir 180 mil barris de petróleo (só ela, 9% da produção atual) e 6 milhões de m³ de gás (a plataforma é a nona da Petrobras entregue este ano: juntas, elas tem uma capacidade de produção de 1,5 milhão de barris por dia). A refinaria Abreu e Lima (Suape, Pernambuco), quando estiver em funcionamento (2014), terá capacidade de processar 230 mil bpd de petróleo pesado (22% em relação à produção atual), significando menos importação e mais alívio nas contas externas. A Petrobrás vai saltar do patamar atual de 2 milhões de barris/dia para 4,2 milhões de barris/dia, em 2020 (com mais 30 novas plataformas): além de atender a demanda interna vai poder exportar. Portanto, ao contrário do que a mídia sugere, a situação é de otimismo para 2014.

A situação internacional está melhorando. Na semana passada, o FMI anunciou o início da recuperação sustentada da economia dos Estados Unidos. O Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU prevê estimativas mais elevadas para 2014, com o fim da "prolongada recessão" na zona do euro, assim como a capacidade de Índia e China de "conter" a desaceleração dos últimos dois anos.

Daniel Miranda Soares é economista e administrador público aposentado, ex-técnico da FJP.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

PETROBRÁS: notícias que você não vê por aí.

A descarada sabotagem midiática à Petrobrás

(Notícias que o PIG não faz questão de divulgar)
A segunda parte do texto que aponta a descarada sabotagem midiática contra o Brasil,  contra os brasileiros, feita por brasileiros dos mais altos estratos sociais, não tem como objetivo pintar um país de maravilhas, livre de mazelas sociais históricas.
Ainda muito precisa ser feito em questões importantes como a reforma agrária e a democratização dos meios de comunicação, por exemplo.  Os lucros dos grandes empresários continuam aviltantes frente a um resquício de miséria que persiste.  A desigualdade na cobrança de impostos e sua má aplicação são questões que não podem continuar à espera de mobilizações ou soluções que não se concluem.  Não é possível que ricos continuem pagando menos taxas, proporcionalmente, que os mais pobres.
Equacionar estas disparidades é essencial para o país firmar-se, com mais vigor e capital político incontestável, como exemplo de justiça social e cidadania para o planeta.
O Brasil tem conseguido ótimos resultados nas áreas sociais, mas também na sua capacidade de empreender e gerir negócios de grande complexidade.  O Estado brasileiro está a frente de empreitadas desafiadoras e que requerem grande esforço de seus gestores e executores.
Apesar de toda oposição midiática feita à Petrobrás, a estatal completou 60 anos com motivos de sobra para orgulhar cada brasileiro pela sua trajetória e capacidade técnica a serviço do país.  Em recentes pesquisas de mercado, a empresa é considerada pelos mais jovens o melhor lugar para trabalhar, apesar das constantes páginas negativas que a imprensa lhe dedica.
O país detém hoje uma das maiores reservas petrolíferas do mundo e a Petrobrás estará presente em todos os campos exploratórios deste enorme tesouro.  As descobertas de novos campos de petróleo, com gigantescas reservas de boa qualidade de óleo fazem da estatal brasileira agente do desenvolvimento nacional, com a propriedade de quem tem expertise em exploração em águas profundas e trabalha para o país há mais de seis décadas.
Mas não é o que se lê no jornalismo dito especializado em economia [na verdade político travestido de economia] sobre a Petrobrás.
Como seria possível uma empresa com uma longa história de sucesso em sua área e montada sobre uma imensa riqueza que ajudou a descobrir, que é o pré-sal, estar prestes ao irreversível estado de insolvência? Mas se o leitor apenas considerar o que a imprensa, em sua maioria, publica sobre ela, chegaria a esta obtusa certeza de fracasso.
O descolamento midiático da realidade vigente ocorre porque, apesar de todo esforço em denegrir e sabotar a empresa e o país, os jovens sonham em trabalhar na Petrobrás. Ou seja, boa parte dos brasileiros não consideram o que a imprensa roga para a Petrobrás.
Os argumentos lançados contra a empresa são frágeis tentam levar a opinião pública a crer que a estatal não será capaz de levar a cabo todo o trabalho de exploração que se iniciará em breve, que o melhor seria destituir o atual regime de partilha* do pré-sal, que obriga a participação da Petrobrás em todos os leilões em 30% e voltar ao regime de concessão**, em que as empresas estrangeiras teriam total liberdade para sugar nossas riquezas, indenizando a sociedade brasileira com “alguns trocados” comparado às gigantescas jazidas descobertas.  
Simplificando: Os ataques especulativos à Petrobrás, na verdade significam a defesa das empresas transnacionais de petróleo que, segundo o Wikileaks revelou em 2010, aguardavam uma vitória de José Serra para tomar de assalto o pré-sal.  Ou seja, o noticiário sobre a empresa tem sido construído, milimetricamente, de maneira covarde e, meramente, de cunho político para causar prejuízos financeiros a empresa e retirá-la do jogo.
Pois bem, apesar do sombrio futuro desenhado pela grande mídia, o cenário é positivo e os números são impressionantes.
Na economia por exemplo, serão necessários US$ 500 bilhões de investimento no setor de óleo e gás brasileiro até 2025 para colocar de pé as metas da estatal. As projeções da companhia, conhecidas até agora, são de produzir 4,2 milhões de barris de petróleo por dia em 2020 ou 5,2 milhões de barris de óleo equivalente se for contabilizado o gás natural.
A indústria naval será a maior a beneficiária do total de investimento previsto e isto não se dará ao caso, é política de governo.  Desde Lula quando este setor foi revitalizado, projeções apontam que empregará cerca de 100 mil trabalhadores e terá o mesmo tamanho da indústria automobilística em 2015.
Quatro novas refinarias estão sendo construídas para ampliar a capacidade de refino de petróleo no país, no Rio de Janeiro (Comperj), Pernambuco (Abreu e Lima), Maranhão (Premium 1) e Ceará (Premium 2), que consumirão cerca de US35 bilhões somente do plano de negócios da Petrobrás, investimentos que não eram feitos há décadas e que nos tornaram dependentes das importações de óleo refinado, fato que desequilibra as contas da companhia e impacta, negativamente, no balanço do comércio exterior brasileiro.
Para a Petrobrás poder cumprir suas metas terá que contar com quantidades gigantescas de aço, linhas de transferência, equipamentos submarinos, sondas de perfuração e dutos, entre outros materiais de alta complexidade. Isto significa que a indústria brasileira será uma de suas maiores beneficiárias, de acordo com a determinação do governo, que diz respeito ao uso de, pelo menos, 65% de componentes nacionais nas encomendas da petroleira, consequentemente, os trabalhadores do setor serão beneficiados com a geração de mais empregos e renda. Para se ter uma dimensão do tamanho das encomendas à indústria, calcula-se que serão necessárias 630 mil toneladas de aço estrutural, 7.800 quilômetros de linhas flutuantes (que conectam os poços às plataformas) instaladas em águas cada vez mais profundas, 1,5 mil novas arvores de natal molhadas (cada uma custando cerca de US$ 30 milhões), 52 mil toneladas de tubulações e 75 mil toneladas de equipamentos submarinos, segundo estudos da consultoria IHS.
Somente o campo de Libra vai demandar cerca U$80 bilhões de investimentos nos próximos 10 anos, segundo cálculos do Ministério da Fazenda.  O campo de Libra possui, segundo estiva da ANP, entre 8 e 12 bilhões de barris de petróleo, a IHS projeta cerca de 18 bilhões de barris, mas se for considerado o menor valor, ainda assim é considerado a maior descoberta do mundo desde 2008.
Aliás, o sucesso do leilão de Libra também destruiu outra falácia sabotadora, contra a empresa e contra o Brasil, de que não somos atrativos aos investidores estrangeiros.  O resultado do certame contrariou os agourentos que dão plantão na mídia e apresentou como vencedor o consórcio formado por cinco empresas – a anglo-holandesa Shell, a francesa Total, as chinesas CNPC e CNOOC, além da Petrobrás, que, juntas, vão explorar por 35 anos a mega reserva de petróleo, com o Estado detendo cerca 85% de toda a renda produzida pela exploração.
Soma-se aos ganhos do PIB, empregos e renda, o componente social que será beneficiado como a nova lei de royalties do pré-sal que destinará 75% dos valores obtidos com a exploração para a educação e 25% para a saúde pública. São estimados cerca de U$3 bilhões somente em 2014 e cerca de US115 bilhões nos próximos 10 anos que serão direcionados para a educação.
Estes valores podem parecer pouco para alguns, ou grandes demais para a capacidade da gente brasileira em dar conta.  Mas são somas que se agregam a de outras áreas que são, descaradamente, sabotadas internamente por defensores de interesses internacionais e falsos defensores da “modernidade do Estado brasileiro”, da ideia de um país globalizado, que entregaria seus tesouros a estrangeiros para que explorem, com a liberdade que o mercado impõe, nossas riquezas.
Isto é fácil de ser encontrado nas páginas impressas e virtuais da mídia ou em programas de governos de alguns partidos políticos e candidatos a presidência.
Difícil mesmo é conseguir encontrar leitura isenta sobre a real dimensão do que representam o pré-sal e a Petrobrás para o país e o futuro do povo brasileiro.  
*Pelo regime de Partilha, todo o petróleo extraído, pelo menos 41,6% será da União, mas vence a disputa quem ampliar essa fatia. O consórcio vencedor terá a Petrobras como sócia, que será operadora obrigatória com no mínimo 30% de participação, somando mais de 70% dos lucros do petróleo extraído para o Brasil, no mínimo.  Proposta encaminhada por Lula em 2008 e aprovada em 2010 pelo Congresso [Lei nº 12.351/2010].
**De acordo com regime de concessão, utilizado nas 11 rodadas de licitação de blocos exploratórios de petróleo realizados pela ANP antes do campo de Libra, o óleo produzido pertence à empresa que o extrai, durante o período de concessão, e a União recebe apenas as taxas e royalties referentes a essa extração. Uma “herança” dos agentes da globalização brasileira e da “modernização” entreguista de nossa economia, que retirou da União o monopólio da extração do Petróleo [Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997].
Com informações do site do XV Congresso Brasileiro de Energia