domingo, 27 de janeiro de 2013

Redução das tarifas na imprensa

DILMA ENCONTROU SEU OVO DE COLOMBO

Um país sobressaltado pelo alarme de colapsos iminentes compõe a tônica das manchetes nos últimos meses. O conjunto evoca um ritual de  extrema-unção econômica, diariamente renovado. Um Brasil aos cacos. A vigília das carpideiras contrasta com o diagnóstico de sinal predominantemente oposto emitido do exterior. A diferença soma US$ 65,3 bi: montante do investimento estrangeiro produtivo que ingressou no país em 2012  - à revelia das advertências estampadas nas manchetes. A oposição que politiza até o serviço de meteorologia reclama que o governo 'politizou' o desconto tarifário'. A reclamação  procede. Mas peca pela incoerência. Quando desdenha da confiança internacional no país e exacerba a incerteza intrínseca ao cálculo econômico, o conservadorismo sabe o que está fazendo. Está fazendo política econômica. Uma política econômica destinada a impedir que o país cresça. O governo Dilma inspirou confiança quando saltou o lacre conservador da mídia e falou direto à Nação na última 5ª feira. De forma assertiva e clara liquidou a queda de braço em torno da questão tarifária. Escancarou os interesses insuflados na 'emergência elétrica'. Dilma fez política econômica falando à Nação. E encontrou o ovo de Colombo de seu governo. Não pode mais desperdiçá-lo na receita de 2014. (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; Domingo,27/01/2013)


Impactos da redução da tarifa sobre o consumo de energia

Enviado por luisnassif, dom, 27/01/2013 - 08:23
RENTABILIDADE DAS CIAS ELÉTRICAS
São as maiores pagadoras de dividendos. Tem baixo custo operacional, demanda garantida, pouco investimento e preço regulado. Ai meu Deus, o que fazer com os lucros? Distribuir dividendos. Das top 3 de 2011, todas são elétricas: Eletrobrás, Eletropaulo, Light. 
Fonte:http://economia.ig.com.br/mercados/eletricas-e-teles-sao-campeas-de-dividendo-na-bovespa/n1300085756114.html
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/acoes/noticias/as-12-empresas-que...

"Elas pagam uma gorda fatia de seus lucros aos acionistas. Faça chuva ou faça sol, são famosas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) por compartilhar bem seus resultados, caso sejam positivos. Essas empresas são conhecidas como as boas pagadoras de dividendos, e fazem parte de um grupo cobiçado do mercado de ações". 
“As elétricas são imbatíveis”, conta Ricardo Torres, professor de finanças da Brazilian Business School (BBS). “Hidrelétricas, por exemplo, investem grande parte de seu capital no momento zero, de construção da unidade. Depois, só têm gastos de manutenção”, continua. “Além disso, os contratos tanto das geradoras quanto das distribuidoras tendem a ser mais estáveis, garantindo um pagamento praticamente uniforme."

Em 25 mil telefonemas, o último tiro contra Lula

: Vazamento da Operação Porto Seguro coloca em poder do jornal Estado de S. Paulo todos os grampos captados pela Polícia Federal. Dali emergem um corruptor (o ex-senador Gilberto Miranda), dois corruptos (Paulo Vieira, da Anac, e José Weber Holanda, da AGU), um ministro titubeante (Luís Inácio Adams), uma secretária que fala demais (Rosemary Noronha) e até mesmo algumas ligações do ex-prefeito Gilberto Kassab. Sobre Lula, nada capaz de machucá-lo de verdade.

MÍDIA

O Globo ou O Corvo?

: Manchete do jornal de João Roberto Marinho dá conta de uma explosão do calote na economia brasileira: a inadimplência passou de 7,8%, em novembro, para 7,9% em dezembro; noticiar com estardalhaço uma alta de 0,1 ponto ou 1,28% é falta de assunto ou significa ser "do contra"?

Ombusman aponta apagão na cobertura da Folha

Segundo Suzana Singer, o maior jornal do País foi excessivamente alarmista em relação à suposta crise do setor elétrico e poderia vestir a carapuça dos que foram "do contra" em relação ao corte das tarifas da energia; segundo ela, o jornal pintou um cenário de "pré-caos"
27 de Janeiro de 2013 às 08:13
247 - O espaço interno da Folha, dedicado à crítica ao jornal, questiona a postura da publicação em relação ao corte das tarifas de energia. Segundo a ombudsman Suzana Singer, o jornal foi excessivamente alarmista em relação à suposta crise do setor elétrico.

A luz que queima os olhos da imprensa não deixa o povo cego

DAVIS SENA FILHO 25 de Janeiro de 2013
A presidenta trabalhista, Dilma Rousseff, anuncia a queda nos preços da luz, da energia, com o apoio quase unânime da população e dos empresários da Fiesp e da Fierj, além de outras federações do País. De forma incoerente e inconsequente, os donos de O Globo, Folha de S. Paulo e Estadão publicam editoriais contrários à diminuição dos preços de energia, fato este essencial para que o chamado custo Brasil tão criticado pelas famílias midiáticas e seus especialistas de prateleiras durante anos a fio, e que agora, de maneira oportunista e raivosa, questionam a decisão do Governo trabalhista e publicam palavras tão ridículas e sem sentido que até setores ideologicamente conservadores do mundo empresarial estão literalmente de saco cheio dos barões da imprensa de tradição golpista, pois os considero a categoria do empresariado mais reacionária e atrasada — a verdadeira lástima.
Como se percebe, tal empresariado midiático é e sempre vai ser contra os interesses do Brasil, porque eles são parte de uma plutocracia mundial que não tem pátria e muito menos sentimento de brasilidade. Eles são alienígenas e como tal não comportam em suas ações e atitudes a busca ou a luta para que o Brasil e seus cidadãos tenham acesso a uma vida de melhor qualidade, que propicie a conquista plena da cidadania e, consequentemente, sua emancipação.
Por isto e nada mais do que isto são publicados artigos e editoriais despidos de coerência e inteligência, porque essas palavras não fazem parte do dicionário da direita reacionária e herdeira da escravidão, que, de forma soberba e, por conseguinte, intolerante, negam o que pregavam e não se importam sequer com o que seus leitores pensam a respeito de tanta desfaçatez. Os barões da imprensa, realmente, querem ver o circo pegar fogo e assim darem continuidade a seus atos de oposição irada e feroz, porque eles sabem muito bem que o que está em jogo é a eleição presidencial de 2014, e ter de ver seus candidatos de direita derrotados pela quarta vez pelos trabalhistas é pior do que cortar os punhos.

domingo, 20 de janeiro de 2013

As batalhas (perdidas) da oposição

As Oposições e Suas Batalhas

por Marcos Coimbra, na CartaCapital, via Julio Cesar Macedo Amorim

O ano mal começou e a nova batalha das oposições, partidárias e extraparlamentares, já está em pleno andamento. Se a primeira quinzena de janeiro transcorreu assim, imagine-se o restante do ano. É fácil perceber o que as move e aonde pretendem chegar.

A espetacularização do julgamento do “mensalão” foi feita com o único objetivo de desconstruir a imagem do PT no plano moral. O que buscavam era marcar o partido e suas principais lideranças com o estigma da corrupção, a fim de erodir suas bases na sociedade.

Só quem acredita em histórias da carochinha levou a sério a versão de que a imprensa oposicionista tinha o desejo sincero de renovar nossos costumes políticos e promover a “limpeza das instituições”. Seus bons propósitos são tão verdadeiros quanto os de Pedro Malasartes, personagem de nosso folclore famoso pelo cinismo e pela falta de escrúpulos.

Por maiores que tenham sido seus esforços, obtiveram, no entanto, sucesso apenas parcial na empreitada, como vimos quando as urnas da eleição municipal foram abertas. Os resultados nacionais e algumas vitórias, como a de Fernando Haddad, em São Paulo, mostraram que os prejuízos sofridos pelo PT em decorrência do julgamento ficaram aquém do que calculavam.

Essa frustração as levou ao ponto em que estão hoje. De um lado, a insistir no moralismo e na tentativa de transformar o “mensalão” em assunto permanente da agenda nacional. Querem forçar o País a continuar a debatê-lo indefinidamente, como se tivesse a importância de temas como a democracia, o desenvolvimento econômico, o meio ambiente e a educação.

De outro, a diversificar os ataques, assestando as baterias em direção a novos alvos, procurando atingir a imagem administrativa da presidenta e do governo Dilma. Por extensão, de todo o PT. Não chega a ser um projeto original.

Nas disputas políticas, nenhuma novidade há em acusar os adversários, simultaneamente, de corrupção e incompetência. Em dizer que, além de se apropriar de recursos públicos, não sabem governar, e que não há, portanto, qualquer razão para apoiá-los, nem sequer o argumento do “rouba, mas faz”.

Neste início de ano, o discurso das oposições, em especial da armada midiática, é afirmar que o PT rouba e não faz.

Atravessamos os primeiros 15 dias de 2013 como se vivêssemos uma crise gravíssima e difusa, como se o Brasil estivesse na iminência da paralisia total.


Quem acompanhou o noticiário só ouviu falar em problemas, gargalos e decepções. É o inverso do que ela costuma fazer em janeiro, quando a maioria de seus leitores está de férias e pensa em outras coisas. Em vez das habituais reportagens amenas sobre a musa do verão e os preparativos para o carnaval, tudo o que publicam tem um tom catastrófico.

Os mais radicais não escondem a satisfação com o fraco desempenho do PIB em 2012 e os problemas de abastecimento elétrico em diversas regiões.

Ficaram algo tristes com as modestas tragédias naturais do começo do ano. Por enquanto, o que lhes resta é torcer por calamidades espetaculares.

“Pibinho”, crise de gestão, apagão, desindustrialização, inflação, desemprego, falta de ar refrigerado no Santos Dumont, a disparada no preço do tomate, tudo vai mal no Brasil, segundo a mídia oposicionista. Por culpa de Lula, que “não soube aproveitar a sorte” e “desperdiçou a herança de FHC”, e de Dilma que é “centralizadora”, “estatista” e “antiquada”.
Batem em tudo que veem e, se não veem, inventam. Nos últimos dias, até o Bolsa Família entrou na linha de mira dos “grandes jornais”. Sem falar na raiva contra Hugo Chávez, a quem parecem detestar somente por ser amigo de petistas – visto que nunca dedicaram aversão igual aos govenantes de direita do continente.

São como os lutadores de boxe que não possuem em seu repoertório um soco capaz de nocautear o adversário. Lembram os enfezados pesos-moscas orientais, que brigam desferindo a esmo diretos, cruzados, jabs e uppercuts – além de, vez por outra, golpes baixos. Funciona? Até agora, pode-se dizer que não.

Apesar do coro negativista, as pessoas comuns continuam satisfeitas com o País e o governo, e esperançosas em relação ao futuro. Em recente pesquisa da Vox Populi, 68% dos entrevistados disseram esperar que a situação de suas famílias venha a melhorar nos próximos 6 meses, contra 2% que temem que piore. E o mais provável é que os otimistas tenham razão.

Esta semana, outro patético esforço de mobilizar os “indignados” conseguiu colocar dez cidadãos na Avenida Paulista. Portavam cartazes pedindo “Basta!”. Ficaram falando sozinhos.

Uma coisa é conseguir a adesão de meia dúzia de ministros do Supremo, a maioria já alinhada com a oposição. Outra é encher as ruas. Isso, ela nunca soube fazer.

E não consegue aprender
.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Oposição ganha Sindipa pela primeira vez

Chapa 2 vence eleições do Sindipa

Obs: O Plox deveria acrescentar, "pela primeira vez na história do Sindipa, uma chapa de oposição à Usiminas ganha eleição. Nos anos 80 Chico Ferramenta ganhou e não levou".

”Um momento histórico”. Assim está sendo definida pelos militantes, a vitória da Chapa 2 para a direção do Sindipa - Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Ipatinga. O resultado começou a ser comemorado na noite dessa quarta-feira (16) em frente à sede da instituição no bairro Bom Retiro. A avenida Fernando de Noronha foi interditada pela Polícia Militar, que mobilizou um grande contingente para assegurar a ordem durante a apuração que se encerrou por volta das 22h.

O candidato da chapa 2, Hélio Madaleno,  foi eleito com 2.897 votos. O representante da Chapa 1,  Francisco Cirilo, obteve 2.777 votos. 50 sindicalizados votaram em branco e 82 anularam o voto. Ao todo, 5.806 trabalhadores participaram.
A sindicalista, dirigente da Intersindical, Ana Paula Rosa de Simone, conversou com a reportagem do PLOX e disse que o momento é histórico por que após algumas décadas à frente da instituição, o atual presidente Luiz Carlos Miranda foi derrotado.

Obs: este presidente pelego chamado Luiz Carlos Miranda, nunca fez uma greve, nunca fez oposição à Usiminas, sempre aceitou tudo dela, às vezes fingia que fazia oposição Como não pode concorrer desta vez, a desculpa é que está indo para a direção estadual da Fôrça Sindical ; aliás Farça Sindical.







Ana Paula disparou várias críticas à atuação de Miranda, que ela qualificou de “nefasta”. Para ela, este é mesmo um momento histórico. “Ele fez uma gestão só para atender aos seus próprios interesses e aos interesses da Usiminas. Tanto é isso, que ele e mais 11 diretores não puderam concorrer a esta eleição e a nenhuma outra eleição, não só em Ipatinga, mas no país inteiro” afirmou.
Nitidamente emocionado, o presidente eleito também conversou com a reportagem do Plox e disse que o “sindicato agora passará a defender o trabalhador” e as decisões da instituição passarão sempre pelo grupo.

Helio Madeleno também disse que durante a gestão de Luiz Carlos Miranda, muitos trabalhadores se desligaram do sindicato, mas que agora seu grupo fará um trabalho para trazer de volta essas pessoas. “O sindicato precisa ser comprometido com o trabalhador para ser respeitado e será isso que iremos fazer”, assegurou.
Para José Gonçalves Ribeiro, representante da CUT – Central Única dos Trabalhadores, a união desta com a Intersindical facilitou a condução desta vitória. Ele também destacou a atuação do Ministério Público que, para ele passou credibilidade ao processo eleitoral encorajando os opositores de Miranda e defensores da chapa 2 que viessem votar , pois, seus votos seriam respeitados e contabilizados em uma eleição “sem fraudes e distorções”.

“Temos agora que colocar esse sindicato realmente à serviço dos trabalhadores que lutam  há vários anos por isso, mas os pelegos não deixa”, disse.

A reportagem do Plox tentou entrar na instituição, mas foi impedida. Não conseguimos falar com o atual presidente Luiz Carlos Miranda e nem com os representantes da chapa 1.
Membros da chapa 2 - presidente: Hélio Madaleno Pinto
João Gabriel de Melo Silva
Domingos José Ferreira
Antônio Pereira Leão
Alexandre Batista Ferreira
Gláucio André Silveira Reis
João Vitor Pereira Ribeiro
Geraldo Magela Duarte
Fabrício Silva Reis
Nelson Messias Fernandes
Edio Rodrigues Ferreira
Josias Atil Lemos
Carlos Fortunado dos Santos
Fernando Silva de Castro
Arildo Ferreira
Marcelo Eugênio Pitombo
Jeferson Garcia de Oliveira Silveira
Mauro Lucio Martins
José Geraldo Teles
Sérgio Nazareno
Eduardo Torres de Lima
Robson Damião Gonçalves Ferreira
Celso Anatólio Viana
Gilmar Almeida Lopes
Gervani Rodrigues Barbosa;
Waldison Camilo Alves
Geraldo Lourenço Moreira
Paulo César de Sousa
Roberto Gomes Ferreira
Sebastião Bento da Silva
Cristian Rodrigues de Oliveira
Carlos Antonio Laureano

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O desespero das elites

Chico Vigilante
CHICO VIGILANTE 14 de Janeiro de 2013 

No Brasil, assim como em muitos países do mundo, a imprensa burguesa cumpre o papel de defender os interesses das classes dominantes

O Jornal O Estado de São Paulo, histórico representante das elites neste país, mais uma vez demonstra que tem a intenção de manter este caminho, custe o que custar.
Para isso vale tudo: ausência de ética, mentiras, criação de factoides e o requentar de matérias - artifícios direcionados, todos, a convencer setores da opinião pública sobre teses pré-estabelecidas.

A reportagem publicada na quarta-feira desta semana pelo Estadão sob o título "Procurador decide pedir investigação das acusações de Valério contra Lula" se transformou no mico nacional.
No mesmo dia, a notícia estampada na primeira página do jornal foi desmentida oficialmente em nota da Secretaria de Comunicação do Ministério Público Federal, que informa que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, nega que tenha decidido investigar o ex-presidente Lula com base na acusação feita por Marcos Valério.

O documento afirma que Roberto Gurgel nem mesmo iniciou a análise do depoimento de Marcos Valério em relação ao ex-presidente Lula, pois aguardava o término do julgamento da AP 470. Esclarece que somente após a análise poderá informar o que será feito com o material.
Portanto, conclui-se que não há qualquer decisão em relação a uma possível investigação das declarações de Valério sobre o ex-presidente Lula.

A tentativa do Estadão de enganar a opinião pública, induzi-la ao erro de análise e pressionar o Ministério Público a respeito demonstra apenas que o jornal agiu por interesses escusos, ou seja, o de provar que o ex-presidente Lula não é o homem que a maioria dos brasileiros acredita que seja.

E qual é a imagem de Lula para a maioria da população brasileira? Um homem forjado na luta contra a ditadura, sindicalista combativo, homem de visão no futuro, por duas vezes presidente deste país.
Suas ações em defesa da maioria dos brasileiros lhe deram cacife para, se assim o desejar, voltar a ocupar a presidência da República, dando continuidade ao projeto petista de governo: transformar o Brasil numa grande potência e tirar da miséria milhões de brasileiros.

Isso incomoda a elite e a direção daquele jornal. Eles preferem defender interesses de multinacionais, de latifundiários, do sistema financeiro e de candidatos oposicionistas que se alinham às suas ideias, como fez em 2010, ao publicar um editorial de apoio ao candidato José Serra à presidência da República.

O Estadão, assim como outros órgãos da grande imprensa, com casos de editores envolvidos em seríssimas denúncias de corrupção deviam, ao se preocuparem com as eleições de 2014, debater um programa político, econômico e social para a Nação e não se ocupar em denegrir líderes nacionais por meio de mentiras e calúnias.

sábado, 12 de janeiro de 2013

A semana dos grandes erros na grande imprensa

A semana dos grandes erros na grande imprensa

: Primeiro, a Folha noticiou uma reunião de emergência sobre o setor elétrico, que era rotineira. O Estadão, em letras garrafais, anunciou que o Ministério Público investigaria o ex-presidente Lula. E o Globo avisou que empresários já estariam fazendo seu próprio racionamento. Três exemplos "wishful thinking", em que a vontade política dos editores se impõe à objetividade dos fatos. Se isso não bastasse, Veja também derrapou feio ao anunciar uma megafusão bancária que não houve

12 de Janeiro de 2013

247 - Wishful thinking. A expressão inglesa é a melhor tradução para o comportamento dos grandes jornais brasileiros na semana que passou e expressa um dos principais erros do pensamento, que é o de transformar desejos em realidade. Em vez de narrar os fatos como eles são, a história é contada como gostaríamos (ou gostariam) que fosse.
Entre pessoas comuns, o erro é perdoado. Mas quando se trata de grandes jornais, que têm o dever da objetividade, a questão se complica. A semana que passou, para a grande imprensa, foi também a semana dos grandes erros. Não pequenos deslizes, mas erros colossais, que, em alguns casos, foram escritos em letras garrafais – fugindo até ao padrão gráfico das publicações.

O jogo dos erros começou com a Folha de S. Paulo, dos Frias, que, na segunda-feira, anunciou: "Escassez de luz faz Dilma convocar o setor elétrico". No subtítulo, a mensagem de que, na "reunião de emergência", seriam discutidas medidas contra o racionamento, sob a imagem de uma vela acesa na escuridão. Este era o desejo – o wishful thinking. A realidade, no entanto, é que a reunião não era emergencial nem haverá racionamento.

No dia seguinte, foi a vez do Estadão, principal concorrente da Folha, que não ficou atrás. O sonho da família Mesquita, que controla o jornal, talvez seja ver o ex-presidente Lula atrás das grades. E a manchete "MPF vai investigar Lula" veio em negrito e letras gigantes como se anunciasse que a Alemanha nazista foi derrotada pelos aliados. Mais um exemplo de wishful thinking. No mesmo dia, a "informação" foi negada pelo procurador-geral Roberto Gurgel.

O Globo, dos Marinho, naturalmente, não poderia ficar de fora da festa e anunciou que grandes grupos empresariais já planejam racionar energia. Outra demonstração de um desejo – na quinta-feira, após uma reunião com a presidente Dilma, os principais empresários do País deram demonstrações públicas de que não estão trabalhando com a hipótese de apagão.

Se tudo isso não bastasse, houve também a barriga de Veja Online, que, também nesta semana, anunciou a fusão entre Bradesco e Santander. Neste caso, não era wishful thinking. Apenas um erro de informação e os jornalistas responsáveis foram demitidos.
De todo modo, a semana foi exemplar ao escancarar os riscos que se corre quando a vontade política dos editores se sobrepõe à objetividade dos fatos.

PS: até agora, apenas a Folha admitiu o erro, ainda que em letras miúdas.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Redução das desigualdades, a marca do PT!

Redução das desigualdades, a marca do PT!

CÂNDIDO VACCAREZZA 3 de Janeiro de 2013

Pesquisa realizada pela empresa internacional de consultoria Boston Consulting Group (BCG) releva que, entre 150 países, o Brasil foi o que melhor utilizou o crescimento econômico alcançado nos últimos cinco anos para elevar o padrão de vida e o bem-estar da população.


Se o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1% entre 2006 e 2011, os ganhos sociais obtidos no período são equivalentes aos de um país que tivesse registrado expansão anual de 13% do PIB.

Outra pesquisa que demonstra os avanços do Brasil sob a administração petista é a Síntese dos Indicadores Sociais (SIS), estudo feito com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo indica que o Brasil alcançou em 2011 sua menor desigualdade de renda em 30 anos, graças à valorização do salário mínimo, do crescimento econômico e dos programas de transferência de renda como o Bolsa Família, produzidos pelo Governo Federal na década2001-2011.

Nesse período, os avanços também foram nítidos na educação. Um exemplo é o percentual de crianças de zero a cinco anos nas escolas, que cresceu 15%. No mesmo período, mais de 70% das mulheres com filhos em creches tinham trabalho. No nível superior, a ascensão de estudantes pretos e pardos triplicou em dez anos, passando de 10,2% para 35,8%. Ainda em relação à cor ou raça, em 2001 pretos ou pardos representavam apenas 9,3% do 1% mais rico, índice que aumentou para 16,3%, em 2011.

O mercado de trabalho nesses dez anos também cresceu. O número de pessoas de 16 anos ou mais ocupadas em empregos formais subiu de 45,3% para 56,0% e o rendimento médio no trabalho teve um aumento real de 16,5%,no mesmo período. Outro ganho que merece destaque é o das mulheres trabalhadoras, que obtiveram aumento em seus rendimentos de 22,3%.
Na distribuição de renda, entre 2001 e 2011, a renda familiar per capita dos 20% mais ricos em relação aos 20% mais pobres caiu de cerca de 24 para 16,5 vezes.
A melhoria na qualidade de vida também pode ser sentida no aumento da expectativa de vida do brasileiro. Em dez anos, a população de 60 anos ou mais cresceu a uma taxa anual de 3,7%, enquanto a população total cresceu a 1,2% ao ano.

É preciso dar os créditos a quem os merece. Há 10 anos o Brasil vivia uma situação crítica, com risco do fim do plano real, com o retorno da inflação, com desequilíbrio fiscal e com a maior crise de energia elétrica que o país já viveu.

O PSDB entregou o país ao PT, em 2002, numa situação econômica muito difícil. O ano fechou com inflação de 12,53%, quando a meta era de 3,5%. O dólar teve cotação recorde de R$ 4,00. O risco país bateu nas alturas, chegando a 2.436 pontos em setembro. O salário mínimo era de R$ 200,00. O país pegou US$ 30 bilhões emprestados do FMI. A crise de energia desencadeada pelos apagões generalizados levou a população a enfrentar um racionamento que obrigou um corte de 20% no consumo. Tudo isso, fruto de uma política econômica monetarista que rezava na cartilha do FMI.

O presidente Lula teve que inverter a lógica da economia para conseguir reorganizar a situação do país. A concepção de desenvolvimento econômico foi a mola propulsora. A redistribuição de renda e o aumento do mercado interno estabilizaram a moeda nacional, inverteram a situação da dívida externa – hoje o Brasil é credor do FMI – e acabaram com o risco país, que hoje é de 138 pontos. O presidente Lula, a presidenta Dilma e o Partido dos Trabalhadores se orgulham de ter retirado da miséria 32 milhões de brasileiros.

(*) Deputado federal (PT-SP)

 

Aécio privatizou o Mineirão

Presidente do Atlético Mineiro se rebela contra Privataria Tucana no Mineirão

Aécio Neves (PSDB-MG), quando era governador, recebeu a "benção" do ex-cartola da CBF, Ricardo Teixeira, para fazer uma Privataria Tucana no Mineirão
O estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, foi reinaugurado com reformas para a Copa e deveria ser motivo de festa, palco dos grandes clássicos mineiros, entre Atlético e Cruzeiro.

Mas o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, disse que seu clube não jogará no Mineirão enquanto não corrigirem abusos que trará prejuízos ao clube. Até os jogos internacionais da Taça Libertadores, Kalil afirmou que o clube jogará no estádio Independência: "Quero avisar para todo mundo que está comprando camarote. O Atlético não vai jogar no Mineirão. Eles estão mentindo. Mandaremos todos os jogos no Independência que, inclusive, já possui novos camarotes",

Por trás da reclamação está a Privataria Tucana. Quando era governador, Aécio Neves (PSDB-MG) privatizou a operação do estádio por 25 anos para a empresa "Minas Arena", composta pelas construtoras Construcap, Egesa e HAP Engenharia. Agora a empresa quer tirar seus lucros através de contratos draconianos com os clubes para usar o estádio.

"O Mineirão é de uma empresa privada que quer liquidar o futebol mineiro. A brincadeira é algo em torno de R$ 3 bilhões. Estou dizendo porque estudamos os números. Estamos marcando com o governador para mostrar o horror que é o contrato que estão oferecendo no Mineirão", disse Kalil em entrevista à Rádio Itatiaia.

(do blog "Os Amigos do Presidente Lula"  com informações do Jornal Hoje em Dia)