quinta-feira, 23 de setembro de 2010

El País e o jogo sujo da mídia nativa

El País e o jogo sujo da oposição e da mídia nativa nas eleições brasileiras
Leonardo Darbilly Texto: / Postado em 18/09/2010 ás 20:47 em Pátria Latina

É incrível como até mesmo um jornal estrangeiro consegue realizar uma análise muito mais honesta da campanha eleitoral no Brasil do que a mídia nativa, monopolizada por quatro famílias proprietárias de veículos como Globo, Folha, Veja e Estadão e os quais deixaram há muito tempo de fazer jornalismo para transformar-se em panfletos políticos a favor da oposição. É por isso que essa velha mídia é conhecida pela sigla PIG (Partido da Imprensa Golpista).

Aliás, enquanto o mundo inteiro reconheceu o sucesso, os méritos e as conquistas que a população brasileira obteve durante os oito anos de governo Lula, aqui os jornalões tentaram derrubar o governo por meio da fabricação (em massa e em linha de montagem) de escândalos sucessivos, sempre blindando a oposição de qualquer denúncia que surgisse a qual pudesse prejudicar seu candidato predileto, José Serra. Alguém lembra de ter visto nos jornais em letras garrafais a notícia de que uma das figuras mais importantes do PSDB mineiro,Eduardo Azeredo, está sendo processado pela justiça por ter criado e implementado naquele estado o chamado "mensalão"? Alguém leu em algum jornalão que o Arruda (sim, o do Panetone), era o nome mais cotado para ser o vice do Serra? Alguém viu o video em que o Serra abraça o Arruda, pedindo para que o povo "eleja um careca e ganhe dois" (no caso, ele e o Arruda)? Alguém leu em algum jornal a recente notícia de que o sigilo do Tarso Genro e de diversas outras pessoas foi violado por membros do governo corrupto da Yeda Crusius, do PSDB, no RS? Alguém fica indignado com os preços absurdos dos pedágios de São Paulo criados pelo Serra? Alguém fica horrorizado quando o Serra manda a polícia bater em professores que protestam contra o salário indigno que a eles é pago pelo governo desse estado? Alguém sabe que o Serra mente quando diz que foi o criador dos genéricos, sendo que o verdadeiro responsável por eles é o ex-ministro Jamil Haddad? Sem contar os diversos escândalos totalmente comprovados envolvendo o governo FHC, como as "privatarias" e seus principais beneficiários, como o Daniel Dantas.

Pois é, a classe média, que se diz tão indignada e "preocupada" com a "moralização" da política, mostrou-se bastante seletiva em sua indignação, pois enquanto blasfema palavras golpistas contra o governo Lula e contra a Dilma, não fica nem um pouco horrorizada de ver figuras sórdidas como o Quércia e o Roberto Jefferson ( o único réu confesso do chamado "mensalão", termo, aliás, cunhado por ele) apoiando e fazendo campanha para o Serra. A classe média, aliás, ao longo da história do país, sempre apoiou políticos golpistas e sem escrúpulos como Carlos Lacerda, colocando-se contra governos progressistas e populares como os de Getulio Vargas,Juscelino e João Goulart.

As manchetes dos jornalões, a criação de escândalos descartáveis que somem em questão de dias e as "marchas" moralistas (como a Marcha pela Família, por Deus e pela Liberdade) sempre foram instrumentos utilizados por uma minoria da população para entregar o país ao que há de pior. A classe média brasileira, por ser altamente alienada, despolitizada, sem conhecimento das mazelas sociais que existem nesse país, sempre apavorada com um tal de "comunismo" que ela nem sabe explicar com profundidade o que significa e afetada pela "síndrome de vira-lata", sempre foi facilmente cooptada pelos "barões da mídia" e pelos poderosos que trabalham contra o país.

Felizmente, a grande maioria da população saberá fazer uma distinção, no dia 03 de outubro, entre aqueles que durante 8 anos trabalharam pelo país, que criaram empregos, que fizeram o país crescer, que aumentaram os salários, que reduziram absurdamente a desigualdade social e que alavancaram a economia do país, e aqueles outros que, durante esses mesmos 8 anos, quebraram o país diversas vezes, privatizaram (ou doaram, como você queira chamar) nosso patrimônio para pagar uma dívida que apenas aumentou e que nada fizeram para combater a desigualdade social e a pobreza. Essa é a diferença entre o governo Lula (Dilma) e o governo FHC (Serra).

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