domingo, 7 de agosto de 2011

PiG (*) instiga militares ao Golpe

PiG (*) instiga militares ao Golpe.
Qual a novidade ?


A "massa cheirosa" e o "provocador de pijama"
Saiu na primeira pág. da Folha (**):

“Dilma faz reunião para tranqulizar (sic) militares”

Lá dentro, na pág. A8, sabe-se que a autora da “reportagem” é Eliane Catanhêde, arrolada entre as viúvas de Johnbim.

E que a Catanhêde elegeu o general Augusto Heleno  “porta-voz informal do Exército”.

O general Augusto Heleno revela-se um “provocador de pijama”.



Segundo a viúva Catanhêde, o general de pijama “mandou um recado” ao Celso Amorim: as Forças Armadas são apolíticas (como se viu em 1964 …) e não querem saber de “comprometimento ideológico”.

(Como se o Johnbim fosse “apolítico” …)

O que o general de pijama, fonte da Catanhêde, talvez não saiba é que o chanceler e ministro da Defesa Celso Amorim tem mais serviços prestados à Pátria do que ele somado a todos os Comandantes das Forças Armadas.

Toda a suposta “crise militar”, com a escolha de Celso Amorim, é lorota sem fonte identificada.

O Estadão chega ao delírio galático.

Diz que a Dilma disse, no encontro com os comandantes para tratar da nomeação de Amorim  – que Amorim não vai rever a Lei da Anistia.

Como se o Ministro da Defesa substituísse o Legislativo.

Ou pudesse rever a decisão irrecorrível da Corte de Direitos Humanos da OEA, onde a Lei da Anistia brasileira foi fragorosamente derrotada, apesar da brilhante defesa de Sepúlveda Pertence.

O PiG (*) decidiu voltar ao labirinto do Golpe.

À porta dos quartéis.

O que dá uma idéia de como era perigoso manter Nelson Johnbim no Ministério da Defesa.



Johnbim podia ser o Amaury Kruel da Dilma.

(O comandante muy amigo que trai na 25ª. hora.)

O Golpe militar é a ultima ratio do PiG (*) e seus megafones no  Congresso.

Clique aqui para ler (veja abaixo) sobre o Golpe a ser desfechado a partir da televisão, segundo o depoimento de Rodrigo Viana e a decisão da Globo de levar Celso Amorim para o paredão.

São a mesma Globo e o mesmo diretor de jornalismo, Ali Kamel, que deram o Golpe na eleição de 2006 – clique aqui para ler “O primeiro golpe já houve; falta o segundo”.

E o Paulo Bernardo não quer a Ley de Medios …

Em tempo: segundo amiga navegante baiana, o que a presidenta fez na reunião desta sexta-feira com os comandantes miltares foi o que se chama de “chamar na chincha”. Expressão dicionarizada em “Dicionário de Expressões Populares da Lingua Portuguesa”, de João Gomes da Silveira, Editora Martins Fontes, pág. 148.

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

Paulo Henrique Amorim

A Globo vai partir pra cima de Amorim: isso prova que Dilma escolheu bem!


por Rodrigo Vianna

Acabo de receber a informação, de uma fonte que trabalha na TV Globo: a ordem da direção da emissora é partir para cima de Celso Amorim, novo ministro da Defesa.


O jornalista, com quem conversei há pouco por telefone, estava indignado: “é cada vez mais desanimador fazer jornalismo aqui”. Disse-me que a orientação é muito clara: os pauteiros devem buscar entrevistados – para o JN, Jornal da Globo e Bom dia Brasil – que comprovem a tese de que a escolha de Celso Amorim vai gerar “turbulência” no meio militar. Os repórteres já recebem a pauta assim, direcionada: o texto final das reportagens deve seguir essa linha. Não há escolha.

AGORA  VEJA  COMO  A  GLOBO  É  "APOLÍTICA"  E   "NÃO  IDEOLÓGICA".  ABAIXO

6 de agosto de 2011 às 23:09

“Para que melhor se exerça a democracia”: a declaração de princípios da Globo, em 1989

por Luiz Carlos Azenha
A TV Globo também fez uma declaração de princípios, em 1989.
Foi na noite em que o Jornal Nacional transmitiu o resumo do debate eleitoral entre Fernando Collor e Lula, editado de tal forma a destacar as melhores falas de Collor e as piores de Lula.
Collor e Lula disputavam a presidência da República. Collor, com apoio da Globo, venceu a eleição.
Seguiu-se ao resumo do debate uma pesquisa do Vox Populi, então ligado a Collor, mostrando como Collor era “o melhor preparado”.
Então, Alexandre Garcia apareceu no vídeo para dizer:
“Nosso trabalho, como profissionais da televisão, foi e continuará sendo o que fez a televisão nesses dois debates. Manter aberto esse canal de duas mãos entre o eleito e os eleitores, para que melhor se exerça a democracia”.
Foi no mesmo ano em que a ex-namorada de Lula, Miriam Cordeiro, apareceu primeiro no Jornal Nacional e depois na propaganda de Collor dizendo que o ex-metalúrgico Lula tinha pedido a ela que abortasse e feito declarações racistas. Miriam recebeu dinheiro para fazer tais declarações.
Na véspera da eleição de 1989, o jornal O Globo publicou editorial com o título O Direito de Saber, em que argumentava que os eleitores tinham o direito de saber detalhes da vida pessoal dos candidatos — no caso, Lula — antes de decidir em quem votar.
No entanto, nos anos 90, o então senador Fernando Henrique Cardoso teve um filho com a repórter da TV Globo de Brasília, Miriam Dutra, antes de concorrer à presidência da República. As Organizações Globo não divulgaram a notícia. Em vez disso, enviaram a repórter para um exílio, com salário e sem função, na Espanha.
Passaram-se mais de 20 anos da primeira eleição de Fernando Henrique, em 1994, e as empresas do grupo ainda não noticiaram formalmente o caso extraconjugal. Em 2011, a Folha de S. Paulo noticiou que um exame de DNA revelou que o pai do filho de Miriam Dutra não é o ex-presidente.
Confiram  trecho do documentário britânico Muito Além do Cidadão Kane.

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