quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A Industria do Cancer X Medicina Alternativa


A “INDUSTRIA DO CANCER" (Medicina Ortodoxa) X CURA DO CANCER (Medicina Alterntiva) 

As Grandes Corporações tem riqueza e poder. Elas usam seu poder econômico para dominar a política e a sociedade em prol de seus interesses e de seu mercado. Noam Chomsky já dizia: A quem essas empresas devem lealdade? Bem, esse é um conceito bastante ingênuo, pois as corporações só querem crescer e serem lucrativas “…. O documentário “A Terapia Gerson” de Stephen Kroschel (2004) biografa o médico alemão Max Gerson, que desenvolveu uma terapia alternativa para a cura do câncer descritos em seu livro 50 casos de sucesso de seu método. Outros cientistas também descobriram terapias alternativas para a cura do câncer, doenças cardiovasculares e outras degenerativas. Dr. Matthias Rath, junto com Linus Pauling (Prêmio Nobel de Medicina), criador da Medicina Celular, uma outra visão alternativa que foi boicotada pelo establishment médico convencional. Este método teve apoio de vários pesquisadores. Em 1937 três médicos ganharam Prêmio Nobel pesquisando as funções de vitaminas e minerais – foram desconhecidos pelo establishment desde então – e só depois de meio século é que começou a se dar importância à esta área. O Dr. Simoncini também descobriu uma terapia alternativa, com o uso do bicarbonato de sódio, que merecia mais pesquisas. Um excitante trabalho de pesquisa realizado na Creighton University School of Medicine, em Nebrasca, revelou que os suplementos de vitamina D e cálcio podem reduzir o risco de câncer. Outro cientista, Evangelos Michelakis, um pesquisador de câncer na Universidade de Alberta, descobriu há três anos que uma substância química comum e não-tóxica conhecida como DCA, abreviação de ácido dicloroacetato, inibe o crescimento de tumores cancerígenos em ratos. Todos estes métodos demonstraram eficácia na cura do câncer, no entanto foram ignorados pela Medicina Ortodoxa que controla e trata a maioria dos casos de câncer nos países ocidentais e possuem estreitas relações com a indústria farmacêutica e as grandes instituições médicas e de saúde destas sociedades. 

A questão é que estas terapias mereciam no mínimo serem desenvolvidas mais a fundo com apoio dos governos e/ou sociedade. Mas aí é que está o problema: elas não são consideradas, porque são muito baratas, utilizam elementos naturais que não podem ser patenteados. Segundo Michelakis “investir no DCA simplesmente não é um bom negócio; as empresas farmacêuticas são como outras empresas que fabricam produtos que devem ser vendidas com lucro, a fim de sobreviver e crescer”.........“Os grandes laboratórios farmacêuticos não tem qualquer interesse em investir [no DCA] porque não haverá lucro”. ......“Sem a promessa de um lucro razoável, há muito pouco incentivo para qualquer empresa desenvolver novos medicamentos.” ….São necessárias futuras investigações sobre a eficácia do medicamento , e sem a ajuda dos grandes laboratórios farmacêuticos, isto terá que acontecer de uma forma não usual. E aí chegamos num ponto em que existe um conflito imenso, grave e prejudicial à maioria da população. O conflito entre os interesses particulares da indústria farmacêutica e os interesses sociais da população. Entre os interesses capitalistas dominantes no setor saúde e a população. O Prêmio Nobel de Medicina Richard J. Roberts denuncia a forma como funcionam as grandes farmacêuticas dentro do sistema capitalista, preferindo os benefícios económicos à saúde, e detendo o progresso científico na cura de doenças, “porque a cura não é tão rentável quanto a cronicidade. A investigação sobre a saúde humana não pode depender apenas da sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas nem sempre é bom para as pessoas. Ao capital só interessa multiplicar-se. Quase todos os políticos, e eu sei do que falo, dependem descaradamente dessas multinacionais farmacêuticas que financiam as campanhas deles” (2011: reproduzido em Outra Política).

Enfim, há mais de 300 tratamentos alternativos de câncer que usam substâncias naturais, que não matam células saudáveis. Cada um deles é, de longe, mais eficaz do que a quimioterapia e/ou a radioterapia. Todos são ignorados e muitos deles têm sofrido perseguição e foram boicotados pelo establishment.…."2 a 4% dos cânceres respondem à quimioterapia...”, segundo Ralph Moss, Ph.D. 1995 Autor de: Questionando a Quimioterapia. …..”não há evidência científica de que, em 97% dos casos, os tratamentos ortodoxos prolonguem a “vida total” dos pacientes em um minuto sequer. De fato, na maioria dos casos, a Medicina Ortodoxa encurta a vida dos pacientes!” …..”Em outras palavras, sempre que você vir uma taxa de cura geral para a Medicina Ortodoxa mais alta do que 3%, é um número gerado inteiramente por truques estatísticos enganosos!!” segundo Webster Kehr. Por outro lado muitos tratamentos alternativos de câncer atingiram uma taxa verdadeira de cura consistente de 50% em pacientes que haviam desistido da Medicina Ortodoxa e que haviam sido encaminhados para casa, para morrer! Tais resultados são possíveis porque esses tratamentos-chave alternativos de câncer não somente atingem exclusivamente as células de câncer, eles podem ser aplicados numa forma bastante condensada e potente, eles não necessitam de um catalisador, e eles podem ser aplicados seguramente em doses muito mais altas do que as de quimioterapia; segundo autores destas terapias. Se a Medicina Alternativa é capaz de ter uma taxa de cura consistente de 90% ou mais, em pacientes recém diagnosticados, então fica claro que a Medicina Ortodoxa também é capaz de ter uma taxa de cura de 90% em pacientes recém diagnosticados se for permitido aos médicos usar substâncias naturais no tratamento da doença. E é exatamente por isso que não se permite que eles usem Medicina Alternativa para tratar a doença. Os 3% de taxa de cura dos tratamentos são tão mais lucrativos do que os tratamentos com taxa de cura de 90% que os “líderes” da Medicina Ortodoxa escolheram intencionalmente suprimir os muito superiores tratamentos alternativos de câncer. Mas um médico corre o risco de perder sua licença médica, e possivelmente o risco de ir para a prisão, usando os tratamentos de câncer mais eficazes, nos EUA. Por outro lado, os tratamentos alternativos não irão curar todos os pacientes com câncer, porque segundo Webster Kehr poucos dos 300 ou mais tratamentos alternativos de câncer são condensados e potentes o suficiente para curar 50% daqueles que vieram da Medicina Ortodoxa ou 90% dos pacientes com tratamentos diretos sem terem passado pelo tratamento ortodoxo.

Do ponto de vista da ciência, se o tratamento certo é escolhido, para uma dada situação, e o paciente evita a Medicina Ortodoxa (exceto em raras situações) devido à sua corrupção, os tratamentos de câncer alternativos são, em muito, superiores. Mas o lado que ganha a maioria dos pacientes com câncer é o lado que possui mais dinheiro. Em outras palavras, a Big Pharma e a Big Medicine possuem mais dinheiro e mais influência sobre a mídia (que é essencialmente possuída e controlada pelas mesmas pessoas que possuem e controlam a indústria farmacêutica), e assim quase todos os pacientes com câncer recém diagnosticados escolhem a pior opção possível porque a mídia possui o pensamento único sobre o assunto, ignorando a verdade sobre os tratamentos alternativos, conduzindo os pacientes a pensar que a Medicina Ortodoxa atual é maravilhosa e eficiente. Câncer é uma doença nutricional ou metabólica. A causa individual dominante do câncer pode ser a maneira que o solo é destruído pelo cultivo intenso e uso de fertilizantes químicos, pesticidas, herbicidas,etc. (drogas cancerígenas que contaminam os alimentos) juntamente com o processamento de alimentos e a dieta “ocidental” dos norte-americanos centrada na carne, lácteos e no açúcar. Se o solo está nutricionalmente “doente” (por exemplo, praticamente sem traços de elementos), as plantas que cresceram naquele solo estarão nutricionalmente “doentes” e as pessoas que comem aquelas plantas estarão nutricionalmente doentes. O Dr. Max Gerson estava advertindo as pessoas sobre o solo há mais de 50 anos! O tratamento alternativo do Dr. Gerson é centrado basicamente numa dieta saudável e concentrada de produtos orgânicos (sem agrotóxicos e usando nutrientes naturais e ecológicos) e sobretudo vegetariana (com suplementos vitamínicos etc.). Mas você não ouve a Big Pharma ou a AMA fazendo campanha para conseguir melhorar o solo ou corrigir as falhas da dieta norte-americana.

A Big Pharma e a AMA aprenderam, há muito tempo, que o caminho para lucros maciços é tratar sintomas. Tratando sintomas você não “curou” o paciente, você simplesmente perpetuou a doença do modo mais lucrativo. Em muitos casos, as drogas que tratam os sintomas interferem com os mecanismos de cura do próprio corpo e assim aumentam a quantidade de tempo que o corpo precisa para curar a doença. Isso aumenta o tempo de medicação em que o paciente permanece! Isso é verdade, por exemplo, com Prozac e muitas outras drogas que alteram a mente. Muitas drogas também viciam. Então não deve ser surpresa que o mesmo governo e corrupção médica que acontece com câncer também aconteça com doenças do coração, artrite, asma, problemas psicológicos, doença de Alzheimer e muitas outras doenças.

Doenças como malária, tuberculose, dengue e Chagas (doenças negligenciadas) estão entre as principais causas de mortalidade no mundo, mas não atraem o interesse da indústria farmacêutica. Dos 850 novos remédios e vacinas aprovados entre 2000 e 2011, apenas 4% destinavam-se às chamadas doenças negligenciadas, que afetam moradores de países mais pobres. A maioria dos produtos são versões de fármacos já existentes. Dos 336 remédios desenvolvidos a partir de novas fórmulas, apenas 4% destinavam-se às doenças negligenciadas. Esses dados fazem parte de estudo O panorama de medicamentos e vacinas para doenças negligencias (2000-11): uma avaliação sistêmica, publicado na revista científica The Lancet , recentemente. O trabalho foi realizado pela iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi, na sigla em inglês), com outros pesquisadores de três universidades da França e Inglaterra, Médicos sem Fronteiras e Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse é o segundo estudo do gênero feito para avaliar a crise em pesquisa para doenças negligenciadas. Há 10 anos, Médicos Sem Fronteiras apresentaram levantamento dos medicamentos aprovados entre 1975 e 1999 - apenas 1,1% destinavam-se às doenças negligenciadas.

Os críticos afirmam que as pesquisas da indústria farmacêutica são orientadas basicamente pelo lucro, o que dá lugar à existência das chamadas doenças negligenciadas. Essas doenças afetam principalmente a população mais pobre dos países em desenvolvimento, que não pode pagar altos preços pelos remédios de que necessita. Assim, a indústria privilegia os investimentos na pesquisa e desenvolvimento de medicamentos para doenças que afetam a população mais rica - mais concentrada nos países desenvolvidos -, pode pagar e garantir o retorno dos investimentos em P&D. Segundo Louis Currat, secretário-geral do Fórum Global de Pesquisas em Saúde, ligado à Organização Mundial de Saúde, "menos de 10% das verbas para pesquisa são destinados a 90% dos problemas de saúde do mundo".

Sob o ponto de vista empresarial, uma indústria farmacêutica tornou-se um negócio potencialmente muito lucrativo e, ao mesmo tempo, extremamente arriscado. Estima-se que o lançamento de um novo remédio exija, em média, 15 anos de pesquisa e consuma algo em torno de US$ 1,7 bilhão (incluídas nessa cifra as despesas com marketing); além disso, mais de 70% dos medicamentos que chegam ao mercado não têm retorno financeiro suficiente sequer para recuperar os seus próprios custos com pesquisa e desenvolvimento (segundo os próprios laboratórios). Como conseqüência, o retorno do investimento das indústrias depende exclusivamente do sucesso de um número muito limitado de medicamentos. Daí os preços abusivos de monopólio de alguns produtos, com altas taxas de lucro para compensar o conjunto da produção. Por isso mesmo, os grandes laboratórios escolheram para si o caminho das fusões e incorporações: a partir da década de 1980, logo no início do primeiro governo de Ronald Reagan, essas companhias foram estimuladas a formar grandes conglomerados industriais com vistas à redução de seus custos e à elevação de seu poder de investimento em pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos. Segundo dados coletados pelo International Medical Statistics – IMS, em 2002 havia no mundo aproximadamente 10.000 empresas fabricantes de produtos farmacêuticos, sendo que apenas 100 delas respondiam por 90% dos produtos destinados ao consumo humano e os 5 maiores laboratórios controlavam quase 30% das vendas mundiais do setor. Ainda usando aqueles dados de 2002, pode-se notar que os 10 medicamentos mais vendidos em todo o mundo, na ocasião, totalizavam vendas de US$ 44,9 bilhões (equivalentes a 11% do faturamento mundial de todas as companhias farmacêuticas juntas). Segundo um relatório setorial produzido em 2007 pela empresa de consultoria Pricewaterhouse Coopers, estima-se que em 2020 o faturamento mundial desse grupo de empresas será o dobro do volume financeiro atual, ultrapassando a impressionante cifra de US$ 1 trilhão. Nas últimas décadas, as grandes empresas farmacêuticas (conhecidas como Big Pharma ), frequentemente têm sua imagem afetada negativamente, dada a relação entre saúde e mercado, o que, em última instância, significa a transformação da saúde em mercadoria.

Há quem afirme, entretanto, que sendo imprescindível a realização de pesados investimentos para a pesquisa e desenvolvimento de medicamentos eficazes contra certas doenças, os recursos necessários deveriam vir de financiamento público, ou que os preços dos medicamentos fossem subsidiadas pelos governos de países mais atingidos pelas doenças, de modo a reduzir os preços aos consumidores, preservando-se os interesses da indústria, com relação a patentes e royalties. Mas ocorre que, no caso das doenças negligenciadas, os países mais afetados são também os mais pobres. Na articulação da dinâmica de inovação com a sociedade, pode-se afirmar que o círculo virtuoso entre gasto em P&D e marketing, inovação, lucratividade e crescimento possui uma dimensão perversa em que a lógica de mercado se descola das necessidades de saúde, principalmente daqueles países e populações com menor poder de compra e que possuem alta incidência de doenças negligenciadas. As empresas farmacêuticas de fato investem em P&D, assim como outras empresas de outros ramos de atividade. Porém o investimento da indústria farmacêutica é pouco significativo, quando comparado aos seus imensos lucros de monopólio- entre 2½ e 37 vezes superiores aos lucros médios da indústria não-farmacêutica.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que o número de casos de câncer passará de 12,7 milhões em 2008 para 22,2 milhões em 2030, dos quais cerca de quatro quintos ocorrerão em países em desenvolvimento. O número de mortes pela doença deverá passar de 7.6 milhões em 2008 para 13,1 milhões, de acordo com estimativas para 2030.....O jornal USA Today, de 22 de fevereiro de 2006, mencionou que lá pelo ano 2015, os gastos com saúde poderiam representar 20% do PNB. Ou seja, os casos de câncer estão aumentando. A "Industria do Câncer" movimenta cerca de 200 bilhões de dólares por ano (dados de 2004), só nos EUA. As dezenas de curas alternativas para doenças crônicas e degenerativas são infelizmente "censuradas" por pressão dos "lobbies" dos cartéis da indústria farmacêutica, que também controlam entidades médicas (American Cancer Society – ACS, entre outras), mídia e órgãos do governo como o FDA, o órgão regulador dos medicamentos e alimentos, famoso por ter entre seus membros representantes das grandes corporações. E o Brasil apenas reflete esta estrutura capitalista, da mesma forma que ela acontece no centro do sistema.

Daniel Miranda Soares é economista e administrador público aposentado, mestre pela UFV.





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