“O Veneno está na
mesa”, é um
documentário de Sílvio
Tendler, que está rodando
livre na internet.
Patrocinado pela
Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e em Defesa da Vida, que
reúne mais de 50 entidades, além
de um Fórum Permanente contra os impactos dos Agrotóxicos,
envolvendo 16 instituições, entre elas o Ministério Público do
Trabalho. É a primeira vez
na história do Brasil que
as corporações enfrentam uma campanha. Grandes
corporações que produzem
agrotóxicos e alimentos com
aditivos químicos e sintéticos, fertilizantes
e sementes transgênicas
estão entre as maiores do
mundo: Monsanto, Cargill,
Syngenta, Bunge, Bayer, Basf, Dupont, Pfizer, Sanofi, Dow, etc.
Já está mais do que
provado que estes produtos são nocivos à saúde e provocam diversos
tipos de câncer que tem aumentado nas últimas décadas. Mas os
laboratórios e instituições públicas controlados pelas grandes
corporações nunca chegam a resultados conclusivos, de propósito.
Segundo Frei Betto “O
Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de
alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são
despejados em nosso País. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros
por brasileiro!”
(Correio
Braziliense, 12/4/2013). Pesquisas científicas comprovam os impactos
dessas substâncias na vida de trabalhadores rurais, consumidores e
demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer,
disfunções neurológicas e má formação fetal, entre outras. Os
pesticidas alteram o DNA e levam à carcinogênese. O
poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas
controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta
a autorização desses produtos danosos nos países menos
desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de
origem.
O
resultado do monitoramento do último Programa de Análise de
Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (2011/2012) revelou que 36%
das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 têm irregularidades
na presença de agrotóxicos. Das
213 amostras analisadas, 84% tiveram uso de agrotóxico não
autorizado no Brasil. Entre
as amostras : cenoura,
com 67% de amostras irregulares; pepino, com 44%; alface, com 42%.;
morango
com
59% ; pepino, com 42%. No
Brasil existem 434 ingredientes ativos e 2.400 formulações de
agrotóxicos registrados nos ministérios da Saúde, Agricultura e
Meio Ambiente. Dos 50 mais utilizados nas lavouras 22 são proibidos
na União Europeia. Entre 2006-2011 o volume de fungicidas aumentou
de 56 mil toneladas para 174 mil toneladas, a maior parte para
combater a ferrugem da soja. O volume de inseticidas, no mesmo
período, aumentou de 93,1 para 170,9 mil toneladas e os herbicidas,
consequência dos transgênicos, de 279,2 mil toneladas para 403,6
mil toneladas.
Temos
uma estrutura de vigilância, de fiscalização e de estruturação
de apoio aos setores de saúde quase zero.
Exemplo: 46 técnicos para avaliar agrotóxicos contando ANVISA,
Ministério da Agricultura e IBAMA. Os
agrotóxicos, venenos descobertos e testados na época da II Guerra
Mundial tinham por objetivo principal matar pessoas. No caso dos
organofosforados – produtos do fósforo- testaram os gases Sarin,
Soman e Tabun. Desde a década passada que a ANVISA está fazendo a
reavaliação de 14 princípios ativos dos agrotóxicos. Quatro já
foram banidos, dois estão com indicativos. A pressão aumentou
contra os dirigentes da agência
SINITOX – Sistema Nacional de Informação Toxicológica- de 1999
a 2009 – 62 mil intoxicações por agrotóxicos. (para
cada registro outros 50 não ocorreram. Ou seja, poderiam ser 3,1
milhões de intoxicações).
A
intenção da bancada ruralista e da senadora Kátia Abreu é tirar
da ANVISA o registro dos agrotóxicos, levar para uma comissão do
Ministério da Agricultura. Isso
é um passaporte para a eternidade dos agrotóxicos no país.
Segundo
ex-tecnica
da ANVISA, a estratégia das empresas para combater os estudos dos
órgãos reguladores começa
pela desqualificação dos estudos que apontam riscos dos
agrotóxicos. Logo em seguida, a contratação de pareceristas e
jornalistas, para combater do ponto de vista técnico, questionam
protocolos de estudos, significância e exposição. Depois captura e
desqualificação dos autores e instituições que apontam os riscos.
Terceiro passo: a busca de aliados políticos e a pressão aos órgãos
de governo. Última etapa, a judicialização.
Um
estudo da Embrapa
sobre a retenção dos agrotóxicos nas plantas indica o seguinte:
32% do que foi aplicado fica retido na planta, 19% o vento carrega
para a vizinhança e 49% permanece no solo. Será levado pela chuva,
penetrará no lençol freático, viajará por córregos, rios, até
chegar às estações de tratamento de água. O índice de
potabilidade da água, a percentagem de produtos aceitáveis na água
potável mudou da década de 1990 para 2013. Naquela época era
permitida a presença de 13 tipos de agrotóxicos e 11 produtos de
química inorgânica (metais pesados). Em 2004, aumentou para 22
tipos de agrotóxicos e 13 produtos inorgânicos. A portaria de
potabilidade da água n º 2.914/2011 permite a presença de 27 tipos
de agrotóxicos e 15 produtos químicos inorgânicos.
Antes
de avançar no assunto, um alerta da ONU sobre o uso de componentes
químicos na vida moderna:
“O sistema endócrino regula a liberação de certos hormônios que são essenciais para as funções como crescimento, metabolismo e desenvolvimento. Os desreguladores endócrinos, podem alterar essas funções aumentando o risco de efeitos adversos à saúde; podem entrar no meio ambiente através de descargas industriais e urbanas, escoamento agrícola e da queima e liberação de resíduos. Alguns CDAs (ou EDC em inglês, ou Desreguladores Endócrinos) ocorrem naturalmente, enquanto as variedades sintéticas podem ser encontradas em agrotóxicos, produtos eletrônicos, produtos de higiene pessoal e cosméticos. Eles também podem ser encontrados como aditivos ou contaminantes em alimentos”.
“O sistema endócrino regula a liberação de certos hormônios que são essenciais para as funções como crescimento, metabolismo e desenvolvimento. Os desreguladores endócrinos, podem alterar essas funções aumentando o risco de efeitos adversos à saúde; podem entrar no meio ambiente através de descargas industriais e urbanas, escoamento agrícola e da queima e liberação de resíduos. Alguns CDAs (ou EDC em inglês, ou Desreguladores Endócrinos) ocorrem naturalmente, enquanto as variedades sintéticas podem ser encontradas em agrotóxicos, produtos eletrônicos, produtos de higiene pessoal e cosméticos. Eles também podem ser encontrados como aditivos ou contaminantes em alimentos”.
O
relatório O
Estado da Ciência dos químicos de desregulação endócrina,
produzido em conjunto pelo Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA)
e pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
destaca algumas associações entre a exposição a desreguladores
endócrinos (EDC, na sigla em inglês) e problemas de saúde, como
câncer de mama, de próstata e de tireoide, além de déficit de
atenção e hiperatividade em crianças.; graves problemas que tinham
em comum eram devido ao sistema hormonal alterado (ou endócrino),
devido à exposição crônica a baixos níveis de alguns produtos
químicos sintéticos, chamados
disruptores endócrinos (EDC sua sigla em Inglês). Os
efeitos na saúde humana associados à exposição a EDC incluem:
qualidade do sêmen reduzida, redução da fertilidade; cânceres
hormônio-dependentes em órgãos: mama, próstata, testículos e
tireóide; redução de QI., diabetes e obesidade, esclerose
múltipla, doenças neurológicas ; doenças graves que afetam a
população em geral.
Desde a adoção da estratégia em 1999, a regulamentação da EDC
tem enfrentado uma oposição esmagadora
da indústria química, que parou ou atrasou a aprovação de
qualquer medida eficaz para reduzir a exposição a EDC ao nível da
comunidade, mas não conseguiram evitar que alguns Estados-Membros
(Dinamarca, França) tomassem
medidas para proteger a população.
A
Agência Europeia do Ambiente (EEA) divulgou um relatório em que
afirma que produtos domésticos, cosméticos, farmacêuticos e
alimentares contêm desreguladores endócrinos (EDC) que podem estar
causando um aumento significativo nos casos de diabetes, obesidade,
câncer e infertilidade no mundo.
A maioria dos EDC’s são produtos químicos sintéticos utilizados
por várias indústrias. As classes e alguns exemplos destes
compostos químicos são:
•Solventes
, lubrificantes industriais e subprodutos: bifenil policlorados
(conhecidos como PCBs) e dioxina.
•Plásticos
e plastificantes :bisfenol A (BPA); ftalatos.;
•Pesticidas
(utilizados no extermínio de pragas) :metoxicloro, clorpirifós ,
DDT ;
•Fungicidas
(utilizados no extermínio de fungos):vinclozolin.;
•Herbicidas
(utilizados no extermínio de plantas indesejadas) :atrazina.;
•Antibaterianos
:triclosan.
Alguns
desreguladores endócrinos, tais como o DDT, BPA, ftalatos e PCB ’s
podem mimetizar ou inibir os efeitos dos hormônios sexuais , tanto
femininos como masculinos , afetando a saúde reprodutiva de mulheres
e
homens.
Os que mais causam preocupação aos pesquisadores são: o Bisfenol
A,
encontrado, em sua maioria em plásticos e resinas, os pesticidas
e herbicidas
usados na lavoura, inadvertidamente ingeridos. Tais substâncias
alteram o sistema endócrino, modificando o sistema hormonal do
organismo, gerando prejuízos irreversíveis à saúde da população.
- Não usar recipientes de plástico no microondas
- Reduzir o uso de comida enlatada e preferir alimentos orgânicos
- Só usar mamadeiras livres de bisfenol A (BPA)
- Evite dar para crianças pequenas mordedores ou brinquedos de plástico macio, já que eles têm um potencial de possuírem DE
- Antes de comer peixe de água doce, certifique-se de que não existe nenhuma contaminação através dos órgãos governamentais
- Evite usar pesticidas em casa, no lugar, use iscas e mantenha a casa limpa
Existem relatos de aumento de
infertilidade masculina numa determinada população
banhada pelo rio Tâmisa, na Inglaterra. Descobriu-se que, anos
atrás, a água do rio era contaminada pelos produtos e dejetos de
uma indústria de cosméticos. Em
pesquisa realizada recentemente pela Sociedade Européia de
Reprodução Humana e Embriologia, chegou-se à constatação de que
a infertilidade masculina vem aumentando gradativamente nas últimas
décadas. Aproximadamente 15% dos casais enfrentam dificuldades para
engravidar. No
Brasil, em
média, 16 a 25% dos casais enfrentam dificuldades para engravidar.
A
doença de Morgellon segundo
o
CDC (Centers for Disease Control and Prevention, Canadá e USA),
lista sintomas
tais
como fatiga,
confusão mental, a perda de memória a curto prazo, a dor constante,
mudanças na visão, e deficiência orgânica social, incluindo o
suicídio. De acordo com um artigo do Natural News, publicado
recentemente,
a
doença
de Morgellon
pode ser ligada ao alimento
geneticamente modificado (ou
transgênicos).
Ela
tem capacidade e estrutura para, simplesmente, destruir a
biodiversidade natural e a cadeia alimentar do mundo apenas para seu
próprio lucro. Complicando
esse quadro, a
Monsanto
está
profundamente ligada à industria farmacêutica. A Pharmacia
Corporation foi criada em abril 2000 com a fusão de Pharmacia &
Upjohn com a Monsanto. Poucas pessoas sabem da conexão entre
colheitas de GMO (Organismo Geneticamente Modificado) e mercado de
medicamentos. PATENTES:
em
toda sua história, o escritório de patentes e marcas registradas
dos EUA se recusou a conceder patentes nas sementes, entendendo-as
como forma de vida e com variáveis demais para ser patenteadas. Mas,
em 1980, a corte suprema dos EUA permitiu patentes da semente em uma
decisão apertada (5 a 4 votos), abrindo portas para as
corporações
tomarem o controle da cadeia alimentar em todo o mundo. Desde os anos
80, a Monsanto
tem
sido a líder mundial na modificação
genética das sementes
e ganhou 674 patentes da biotecnologia, mais do que todas as outras
companhias. Os fazendeiros que compram sementes Monsanto têm que
assinar um acordo comprometendo-se a não conservar as sementes
produzidas após cada colheita para o replantio, ou mesmo vendê-las
para outros fazendeiros. Isto significa que os fazendeiros devem
comprar sementes novas a cada ano.
A
China não planta transgênico, pelo menos oficialmente. No mês de
agosto, o secretário Geral da Associação de Soja de Helong-Jiang,
Wang Xiaoyu, lançou um petardo contra os transgênicos. Disse que as
pessoas que comem óleo de soja transgênico são mais vulneráveis a
desenvolver tumores e esterilidade, citando como referência os
índices das províncias de Fujian e Guandong, onde o consumo é alto
e os índices de câncer também.......Mais polêmico ainda é o
artigo da professora de economia da Universidade de Yunnan, Gu
Xiulin, onde diz:
“Os alimentos transgênicos são uma faca mágica capaz de aniquilar o gênero humano e de destruir o meio ambiente... não se deixe enganar”.
“Os alimentos transgênicos são uma faca mágica capaz de aniquilar o gênero humano e de destruir o meio ambiente... não se deixe enganar”.
É
insustentável a afirmação de que a produção de alimentos,
baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata.
Segundo
Frei Betto, ao
contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis.
Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para
cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público
desembolsa R$ 1,28 para os cuidados médicos necessários.
Essa conta todos nós pagamos. O modelo monocultor, baseado em
grandes propriedades e na utilização de agroquímicos, não
resolveu nem resolverá a questão da fome mundial (872 milhões de
desnutridos, segundo a FAO). Esse
sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já
que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do
solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao
longo do tempo.
Há que buscar solução na transição
agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema
atual para um novo
modelo baseado no cultivo orgânico,
mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade.
Alimento
orgânico vem da Agricultura
Orgânica
que na Legislação Brasileira de 2007 (estes
produtos são certificados por uma ONG ou instituição credenciada
pelo Ministério da Agricultura)
tem como
objetivos a auto-sustentação da propriedade agrícola no tempo e no
espaço, a maximização dos benefícios sociais para o agricultor, a
minimização da dependência de energias não renováveis na
produção, a oferta de produtos saudáveis e de elevado valor
nutricional, isentos de qualquer tipo de contaminantes que ponham em
risco a saúde do consumidor, do agricultor e do meio ambiente, o
respeito à integridade cultural dos agricultores e a preservação
da saúde ambiental e humana.
Isso
facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural
às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a
natureza, valorizando o clima e as espécies locais.
O
alimento
orgânico não
é somente “sem agrotóxicos” como se veicula normalmente. Além
de ser isento de insumos artificiais como os adubos químicos e os
agrotóxicos (e isso resulta na isenção de uma infinidade de
subprodutos como nitratos, metais pesados, etc) ele também deve ser
isento de drogas veterinárias, hormônios e antibióticos e de
organismos geneticamente modificados. Durante o processamento dos
alimentos é proibido o uso das radiações ionizantes (que produzem
substâncias cancerígenas, como o benzeno e formaldeído) e aditivos
químicos sintéticos como corantes, conservantes, aromatizantes,
emulsificantes, entre outros.
A
Medicina
Alternativa
indica estes produtos inclusive como terapia, cura e prevenção de
doenças, pois está provado que os alimentos naturais reduzem
doenças degenerativas e outras; mas são boicotados pela Medicina
Tradicional associada
às
grandes corporações, porque sabem
que os produtos naturais não
podem ser patenteados. A
Medicina
Ortodoxa
pertence a mesma turma da Agricultura
Moderna –
são dominadas pela indústria
das grandes corporações
que dominam também
as instituições
e a mídia,
no jargão
americano a Big
Pharma
e a Big
Medicine.
Estes ignoram a verdade sobre a Medicina Alternativa que possuem uma
eficacia muito maior na cura de doenças
degenerativas como o câncer.
A “industria do câncer”
não permite e boicota os tratamentos alternativos porque não dão
lucro. Enquanto que a industria do câncer
deverá
faturar
US$ 1 trilhão
e cerca de 20% do PIB para
o ano 2020, os
tratamentos alternativos são baratos, porque os produtos que usam
são naturais, não podem ser patenteados e,
por isso não geram lucros.
Os
grandes laboratórios
farmacêuticos
não investem em Medicina Alternativa porque sabem que não haverá
lucro e por isso continuam vendendo seus remédios
caríssimos
que só
tratam dos sintomas e não curam o mal pela raiz. As doenças
se tornam crônicas,
os pacientes viram clientes a longo prazo. Câncer
é uma doença nutricional ou metabólica.
A
causa individual dominante do câncer pode ser a maneira que o solo é
destruído pelo cultivo intenso e uso de fertilizantes químicos,
pesticidas,
herbicidas,etc. juntamente
com o processamento de alimentos e a dieta “ocidental” centrada
na carne, lácteos e no açúcar.
Se o solo está nutricionalmente “doente” (por exemplo,
praticamente sem traços de nutrientes),
as plantas que crescem naquele solo estarão nutricionalmente
“doentes” e as pessoas que comem aquelas plantas estarão
nutricionalmente doentes. O Dr. Max
Gerson
estava advertindo as pessoas sobre o solo há mais de 50 anos! Seu
método
curou centenas
de doentes e
é
usado até
hoje. Seu
livro foi posteriormente publicado por sua filha Charlotte: “Max
Gerson MD, A Cancer Therapy: Results of 50 Cases“.
Ela levou adiante seu trabalho e tendo sido proibida de criar um
centro de tratamento nos EUA, fundou uma clinica em Tijuana,
México, em 1977, onde milhares de pacientes têm sido curados de uma
enorme variedade de enfermidades, incluindo câncer. O
tratamento alternativo do Dr. Gerson é centrado basicamente numa
dieta saudável e concentrada de produtos orgânicos (sem agrotóxicos
e usando nutrientes naturais e ecológicos) e sobretudo vegetariana
(com suplementos vitamínicos etc.).
Mas você não ouve a Big
Pharma ou
a Big
Medicine
fazendo campanha
para conseguir melhorar o solo ou corrigir as falhas da dieta
tradicional.
Pode-se
encontrar na literatura alternativa vários casos de cura de doenças
degenerativas, feitas através de produtos naturais, com comprovação
científica. Vamos citar alguns casos: 1)
Vitamina
B17,
a
qual comprovadamente tem papel preventivo e curativo do câncer.
O
médico que tratou tais pacientes e os curou através da vitamina
B17, o Dr.
Klebs,
acabou por sofrer duras sanções e perseguições por conta da
divulgação de suas descobertas; 2)
As
águas
minerais,
de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato
tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a
partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios
farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos
médicos; 3)
Unicamp
comprova ação preventiva da jabuticaba
contra 2 tipos de câncer. Compostos da casca da fruta reduzem em até
50% células cancerígenas. Efeito foi constatado contra leucemia e
câncer de próstata, segundo
o pesquisador da Faculdade de Engenharia de Alimentos Mário Roberto
Maróstica Junior. As descobertas da pesquisa
que se estendeu durante cinco anos
ganharam repercussão internacional com as publicações no British
Journal of Nutrition e o canadense Food Reserch Internacional, duas
das revistas científicas mais respeitadas do mundo; 4)
Em 1937 três médicos ganharam Prêmio Nobel pesquisando as funções
de vitaminas
e minerais
– foram desconhecidos pelo establishment desde então – e só
depois de meio século é que começou a se dar importância à esta
área; 5)
O
Dr. Simoncini também descobriu uma terapia alternativa, com o uso
do bicarbonato
de sódio,
que merecia mais pesquisas; 6)
Um
excitante trabalho de pesquisa realizado na Creighton
University School of Medicine,
em Nebrasca, revelou que os suplementos de vitamina
D e cálcio
podem reduzir o risco de câncer; 7)
Outro cientista, Evangelos Michelakis, um pesquisador de câncer na
Universidade de Alberta, descobriu há três anos que uma substância
química comum e não-tóxica conhecida como DCA,
abreviação
de ácido
dicloroacetato,
inibe o crescimento de tumores cancerígenos em ratos.
Enfim,
há
mais de 300 tratamentos alternativos de câncer que usam substâncias
naturais, que não matam células saudáveis. Cada um deles é, de
longe, mais eficaz do que a quimioterapia e/ou a radioterapia. Todos
são ignorados e muitos deles têm sofrido perseguição
e foram boicotados pelo
establishment. A
questão é que estas terapias mereciam no mínimo serem
desenvolvidas mais a fundo com apoio dos governos e/ou sociedade.
Mas aí é que está o problema: elas não são consideradas, porque
são muito baratas, utilizam elementos naturais que não podem ser
patenteados e, portanto não geram superlucros
como os produtos farmacêuticos controlados por grandes laboratórios.
Daniel
Miranda Soares é economista e administrador público aposentado,
ex-professor universitário.
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