sábado, 30 de novembro de 2013

Agrotóxicos matam, Orgânicos curam


O Veneno está na mesa”, é um documentário de Sílvio Tendler, que está rodando livre na internet. Patrocinado pela Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e em Defesa da Vida, que reúne mais de 50 entidades, além de um Fórum Permanente contra os impactos dos Agrotóxicos, envolvendo 16 instituições, entre elas o Ministério Público do Trabalho. É a primeira vez na história do Brasil que as corporações enfrentam uma campanha. Grandes corporações que produzem agrotóxicos e alimentos com aditivos químicos e sintéticos, fertilizantes e sementes transgênicas estão entre as maiores do mundo: Monsanto, Cargill, Syngenta, Bunge, Bayer, Basf, Dupont, Pfizer, Sanofi, Dow, etc. Já está mais do que provado que estes produtos são nocivos à saúde e provocam diversos tipos de câncer que tem aumentado nas últimas décadas. Mas os laboratórios e instituições públicas controlados pelas grandes corporações nunca chegam a resultados conclusivos, de propósito. Segundo Frei Betto “O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso País. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro!” (Correio Braziliense, 12/4/2013). Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias na vida de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má formação fetal, entre outras. Os pesticidas alteram o DNA e levam à carcinogênese. O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.

O resultado do monitoramento do último Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (2011/2012) revelou que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 têm irregularidades na presença de agrotóxicos. Das 213 amostras analisadas, 84% tiveram uso de agrotóxico não autorizado no Brasil. Entre as amostras : cenoura, com 67% de amostras irregulares; pepino, com 44%; alface, com 42%.; morango com 59% ; pepino, com 42%. No Brasil existem 434 ingredientes ativos e 2.400 formulações de agrotóxicos registrados nos ministérios da Saúde, Agricultura e Meio Ambiente. Dos 50 mais utilizados nas lavouras 22 são proibidos na União Europeia. Entre 2006-2011 o volume de fungicidas aumentou de 56 mil toneladas para 174 mil toneladas, a maior parte para combater a ferrugem da soja. O volume de inseticidas, no mesmo período, aumentou de 93,1 para 170,9 mil toneladas e os herbicidas, consequência dos transgênicos, de 279,2 mil toneladas para 403,6 mil toneladas.

Temos uma estrutura de vigilância, de fiscalização e de estruturação de apoio aos setores de saúde quase zero. Exemplo: 46 técnicos para avaliar agrotóxicos contando ANVISA, Ministério da Agricultura e IBAMA. Os agrotóxicos, venenos descobertos e testados na época da II Guerra Mundial tinham por objetivo principal matar pessoas. No caso dos organofosforados – produtos do fósforo- testaram os gases Sarin, Soman e Tabun. Desde a década passada que a ANVISA está fazendo a reavaliação de 14 princípios ativos dos agrotóxicos. Quatro já foram banidos, dois estão com indicativos. A pressão aumentou contra os dirigentes da agência SINITOX – Sistema Nacional de Informação Toxicológica- de 1999 a 2009 – 62 mil intoxicações por agrotóxicos. (para cada registro outros 50 não ocorreram. Ou seja, poderiam ser 3,1 milhões de intoxicações). A intenção da bancada ruralista e da senadora Kátia Abreu é tirar da ANVISA o registro dos agrotóxicos, levar para uma comissão do Ministério da Agricultura. Isso é um passaporte para a eternidade dos agrotóxicos no país. Segundo ex-tecnica da ANVISA, a estratégia das empresas para combater os estudos dos órgãos reguladores começa pela desqualificação dos estudos que apontam riscos dos agrotóxicos. Logo em seguida, a contratação de pareceristas e jornalistas, para combater do ponto de vista técnico, questionam protocolos de estudos, significância e exposição. Depois captura e desqualificação dos autores e instituições que apontam os riscos. Terceiro passo: a busca de aliados políticos e a pressão aos órgãos de governo. Última etapa, a judicialização.

Um estudo da Embrapa sobre a retenção dos agrotóxicos nas plantas indica o seguinte: 32% do que foi aplicado fica retido na planta, 19% o vento carrega para a vizinhança e 49% permanece no solo. Será levado pela chuva, penetrará no lençol freático, viajará por córregos, rios, até chegar às estações de tratamento de água. O índice de potabilidade da água, a percentagem de produtos aceitáveis na água potável mudou da década de 1990 para 2013. Naquela época era permitida a presença de 13 tipos de agrotóxicos e 11 produtos de química inorgânica (metais pesados). Em 2004, aumentou para 22 tipos de agrotóxicos e 13 produtos inorgânicos. A portaria de potabilidade da água n º 2.914/2011 permite a presença de 27 tipos de agrotóxicos e 15 produtos químicos inorgânicos.

Antes de avançar no assunto, um alerta da ONU sobre o uso de componentes químicos na vida moderna:
“O sistema endócrino regula a liberação de certos hormônios que são essenciais para as funções como crescimento, metabolismo e desenvolvimento. Os
desreguladores endócrinos, podem alterar essas funções aumentando o risco de efeitos adversos à saúde; podem entrar no meio ambiente através de descargas industriais e urbanas, escoamento agrícola e da queima e liberação de resíduos. Alguns CDAs (ou EDC em inglês, ou Desreguladores Endócrinos) ocorrem naturalmente, enquanto as variedades sintéticas podem ser encontradas em agrotóxicos, produtos eletrônicos, produtos de higiene pessoal e cosméticos. Eles também podem ser encontrados como aditivos ou contaminantes em alimentos”.
O relatório O Estado da Ciência dos químicos de desregulação endócrina, produzido em conjunto pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), destaca algumas associações entre a exposição a desreguladores endócrinos (EDC, na sigla em inglês) e problemas de saúde, como câncer de mama, de próstata e de tireoide, além de déficit de atenção e hiperatividade em crianças.; graves problemas que tinham em comum eram devido ao sistema hormonal alterado (ou endócrino), devido à exposição crônica a baixos níveis de alguns produtos químicos sintéticos, chamados disruptores endócrinos (EDC sua sigla em Inglês). Os efeitos na saúde humana associados à exposição a EDC incluem: qualidade do sêmen reduzida, redução da fertilidade; cânceres hormônio-dependentes em órgãos: mama, próstata, testículos e tireóide; redução de QI., diabetes e obesidade, esclerose múltipla, doenças neurológicas ; doenças graves que afetam a população em geral. Desde a adoção da estratégia em 1999, a regulamentação da EDC tem enfrentado uma oposição esmagadora da indústria química, que parou ou atrasou a aprovação de qualquer medida eficaz para reduzir a exposição a EDC ao nível da comunidade, mas não conseguiram evitar que alguns Estados-Membros (Dinamarca, França) tomassem medidas para proteger a população.

A Agência Europeia do Ambiente (EEA) divulgou um relatório em que afirma que produtos domésticos, cosméticos, farmacêuticos e alimentares contêm desreguladores endócrinos (EDC) que podem estar causando um aumento significativo nos casos de diabetes, obesidade, câncer e infertilidade no mundo. A maioria dos EDC’s são produtos químicos sintéticos utilizados por várias indústrias. As classes e alguns exemplos destes compostos químicos são:
Solventes , lubrificantes industriais e subprodutos: bifenil policlorados (conhecidos como PCBs) e dioxina. 
Plásticos e plastificantes :bisfenol A (BPA); ftalatos.;
Pesticidas (utilizados no extermínio de pragas) :metoxicloro, clorpirifós , DDT ;
Fungicidas (utilizados no extermínio de fungos):vinclozolin.;
Herbicidas (utilizados no extermínio de plantas indesejadas) :atrazina.;
Antibaterianos :triclosan.
Alguns desreguladores endócrinos, tais como o DDT, BPA, ftalatos e PCB ’s podem mimetizar ou inibir os efeitos dos hormônios sexuais , tanto femininos como masculinos , afetando a saúde reprodutiva de mulheres e
homens. Os que mais causam preocupação aos pesquisadores são: o Bisfenol A, encontrado, em sua maioria em plásticos e resinas, os pesticidas e herbicidas usados na lavoura, inadvertidamente ingeridos. Tais substâncias alteram o sistema endócrino, modificando o sistema hormonal do organismo, gerando prejuízos irreversíveis à saúde da população.

O termo ENDOCRINE DISRUPTOR, ou DISRUPTOR ENDÓCRINO (DE em português), foi estabelecido em 1991 nos Estados Unidos. A exposição aos DE pode ser feita pela boca, por inalação, por exposição da pele, no caso de cosméticos, e também pode ser passado da mãe para feto durante a gestação ou na amamentação. No momento, podemos nos prevenir das seguintes formas:
  • Não usar recipientes de plástico no microondas
  • Reduzir o uso de comida enlatada e preferir alimentos orgânicos
  • Só usar mamadeiras livres de bisfenol A (BPA)
  • Evite dar para crianças pequenas mordedores ou brinquedos de plástico macio, já que eles têm um potencial de possuírem DE
  • Antes de comer peixe de água doce, certifique-se de que não existe nenhuma contaminação através dos órgãos governamentais
  • Evite usar pesticidas em casa, no lugar, use iscas e mantenha a casa limpa



Existem relatos de aumento de infertilidade masculina numa determinada população banhada pelo rio Tâmisa, na Inglaterra. Descobriu-se que, anos atrás, a água do rio era contaminada pelos produtos e dejetos de uma indústria de cosméticos. Em pesquisa realizada recentemente pela Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia, chegou-se à constatação de que a infertilidade masculina vem aumentando gradativamente nas últimas décadas. Aproximadamente 15% dos casais enfrentam dificuldades para engravidar. No Brasil, em média, 16 a 25% dos casais enfrentam dificuldades para engravidar.

A doença de Morgellon segundo o CDC (Centers for Disease Control and Prevention, Canadá e USA), lista sintomas tais como fatiga, confusão mental, a perda de memória a curto prazo, a dor constante, mudanças na visão, e deficiência orgânica social, incluindo o suicídio. De acordo com um artigo do Natural News, publicado recentemente, a doença de Morgellon pode ser ligada ao alimento geneticamente modificado (ou transgênicos). Ela tem capacidade e estrutura para, simplesmente, destruir a biodiversidade natural e a cadeia alimentar do mundo apenas para seu próprio lucro. Complicando esse quadro, a Monsanto está profundamente ligada à industria farmacêutica. A Pharmacia Corporation foi criada em abril 2000 com a fusão de Pharmacia & Upjohn com a Monsanto. Poucas pessoas sabem da conexão entre colheitas de GMO (Organismo Geneticamente Modificado) e mercado de medicamentos. PATENTES: em toda sua história, o escritório de patentes e marcas registradas dos EUA se recusou a conceder patentes nas sementes, entendendo-as como forma de vida e com variáveis demais para ser patenteadas. Mas, em 1980, a corte suprema dos EUA permitiu patentes da semente em uma decisão apertada (5 a 4 votos), abrindo portas para as corporações tomarem o controle da cadeia alimentar em todo o mundo. Desde os anos 80, a Monsanto tem sido a líder mundial na modificação genética das sementes e ganhou 674 patentes da biotecnologia, mais do que todas as outras companhias. Os fazendeiros que compram sementes Monsanto têm que assinar um acordo comprometendo-se a não conservar as sementes produzidas após cada colheita para o replantio, ou mesmo vendê-las para outros fazendeiros. Isto significa que os fazendeiros devem comprar sementes novas a cada ano.
A China não planta transgênico, pelo menos oficialmente. No mês de agosto, o secretário Geral da Associação de Soja de Helong-Jiang, Wang Xiaoyu, lançou um petardo contra os transgênicos. Disse que as pessoas que comem óleo de soja transgênico são mais vulneráveis a desenvolver tumores e esterilidade, citando como referência os índices das províncias de Fujian e Guandong, onde o consumo é alto e os índices de câncer também.......Mais polêmico ainda é o artigo da professora de economia da Universidade de Yunnan, Gu Xiulin, onde diz:
“Os alimentos transgênicos são uma faca mágica capaz de aniquilar o gênero humano e de destruir o meio ambiente... não se deixe enganar”.

É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Segundo Frei Betto, ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$ 1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos. O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e na utilização de agroquímicos, não resolveu nem resolverá a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO). Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. 

Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade.
Alimento orgânico vem da Agricultura Orgânica que na Legislação Brasileira de 2007 (estes produtos são certificados por uma ONG ou instituição credenciada pelo Ministério da Agricultura) tem como objetivos a auto-sustentação da propriedade agrícola no tempo e no espaço, a maximização dos benefícios sociais para o agricultor, a minimização da dependência de energias não renováveis na produção, a oferta de produtos saudáveis e de elevado valor nutricional, isentos de qualquer tipo de contaminantes que ponham em risco a saúde do consumidor, do agricultor e do meio ambiente, o respeito à integridade cultural dos agricultores e a preservação da saúde ambiental e humana. Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.
O alimento orgânico não é somente “sem agrotóxicos” como se veicula normalmente. Além de ser isento de insumos artificiais como os adubos químicos e os agrotóxicos (e isso resulta na isenção de uma infinidade de subprodutos como nitratos, metais pesados, etc) ele também deve ser isento de drogas veterinárias, hormônios e antibióticos e de organismos geneticamente modificados. Durante o processamento dos alimentos é proibido o uso das radiações ionizantes (que produzem substâncias cancerígenas, como o benzeno e formaldeído) e aditivos químicos sintéticos como corantes, conservantes, aromatizantes, emulsificantes, entre outros.

A Medicina Alternativa indica estes produtos inclusive como terapia, cura e prevenção de doenças, pois está provado que os alimentos naturais reduzem doenças degenerativas e outras; mas são boicotados pela Medicina Tradicional associada às grandes corporações, porque sabem que os produtos naturais não podem ser patenteados. A Medicina Ortodoxa pertence a mesma turma da Agricultura Moderna – são dominadas pela indústria das grandes corporações que dominam também as instituições e a mídia, no jargão americano a Big Pharma e a Big Medicine. Estes ignoram a verdade sobre a Medicina Alternativa que possuem uma eficacia muito maior na cura de doenças degenerativas como o câncer. A “industria do câncer” não permite e boicota os tratamentos alternativos porque não dão lucro. Enquanto que a industria do câncer deverá faturar US$ 1 trilhão e cerca de 20% do PIB para o ano 2020, os tratamentos alternativos são baratos, porque os produtos que usam são naturais, não podem ser patenteados e, por isso não geram lucros. Os grandes laboratórios farmacêuticos não investem em Medicina Alternativa porque sabem que não haverá lucro e por isso continuam vendendo seus remédios caríssimos que só tratam dos sintomas e não curam o mal pela raiz. As doenças se tornam crônicas, os pacientes viram clientes a longo prazo. Câncer é uma doença nutricional ou metabólica. A causa individual dominante do câncer pode ser a maneira que o solo é destruído pelo cultivo intenso e uso de fertilizantes químicos, pesticidas, herbicidas,etc. juntamente com o processamento de alimentos e a dieta “ocidental” centrada na carne, lácteos e no açúcar. Se o solo está nutricionalmente “doente” (por exemplo, praticamente sem traços de nutrientes), as plantas que crescem naquele solo estarão nutricionalmente “doentes” e as pessoas que comem aquelas plantas estarão nutricionalmente doentes. O Dr. Max Gerson estava advertindo as pessoas sobre o solo há mais de 50 anos! Seu método curou centenas de doentes e é usado até hoje. Seu livro foi posteriormente publicado por sua filha Charlotte: “Max Gerson MD, A Cancer Therapy: Results of 50 Cases“. Ela levou adiante seu trabalho e tendo sido proibida de criar um centro de tratamento nos EUA, fundou uma clinica em Tijuana, México, em 1977, onde milhares de pacientes têm sido curados de uma enorme variedade de enfermidades, incluindo câncer. O tratamento alternativo do Dr. Gerson é centrado basicamente numa dieta saudável e concentrada de produtos orgânicos (sem agrotóxicos e usando nutrientes naturais e ecológicos) e sobretudo vegetariana (com suplementos vitamínicos etc.). Mas você não ouve a Big Pharma ou a Big Medicine fazendo campanha para conseguir melhorar o solo ou corrigir as falhas da dieta tradicional.
Pode-se encontrar na literatura alternativa vários casos de cura de doenças degenerativas, feitas através de produtos naturais, com comprovação científica. Vamos citar alguns casos: 1) Vitamina B17, a qual comprovadamente tem papel preventivo e curativo do câncer. O médico que tratou tais pacientes e os curou através da vitamina B17, o Dr. Klebs, acabou por sofrer duras sanções e perseguições por conta da divulgação de suas descobertas; 2) As águas minerais, de propriedades medicinais e baixo custo, eram um eficiente e barato tratamento médico para diversas doenças, que entrou em desuso, a partir dos anos 50, pela maciça campanha dos laboratórios farmacêuticos para vender suas fórmulas químicas através dos médicos; 3) Unicamp comprova ação preventiva da jabuticaba contra 2 tipos de câncer. Compostos da casca da fruta reduzem em até 50% células cancerígenas. Efeito foi constatado contra leucemia e câncer de próstata, segundo o pesquisador da Faculdade de Engenharia de Alimentos Mário Roberto Maróstica Junior. As descobertas da pesquisa que se estendeu durante cinco anos ganharam repercussão internacional com as publicações no British Journal of Nutrition e o canadense Food Reserch Internacional, duas das revistas científicas mais respeitadas do mundo; 4) Em 1937 três médicos ganharam Prêmio Nobel pesquisando as funções de vitaminas e minerais – foram desconhecidos pelo establishment desde então – e só depois de meio século é que começou a se dar importância à esta área; 5) O Dr. Simoncini também descobriu uma terapia alternativa, com o uso do bicarbonato de sódio, que merecia mais pesquisas; 6) Um excitante trabalho de pesquisa realizado na Creighton University School of Medicine, em Nebrasca, revelou que os suplementos de vitamina D e cálcio podem reduzir o risco de câncer; 7) Outro cientista, Evangelos Michelakis, um pesquisador de câncer na Universidade de Alberta, descobriu há três anos que uma substância química comum e não-tóxica conhecida como DCA, abreviação de ácido dicloroacetato, inibe o crescimento de tumores cancerígenos em ratos.
Enfim, há mais de 300 tratamentos alternativos de câncer que usam substâncias naturais, que não matam células saudáveis. Cada um deles é, de longe, mais eficaz do que a quimioterapia e/ou a radioterapia. Todos são ignorados e muitos deles têm sofrido perseguição e foram boicotados pelo establishment. A questão é que estas terapias mereciam no mínimo serem desenvolvidas mais a fundo com apoio dos governos e/ou sociedade. Mas aí é que está o problema: elas não são consideradas, porque são muito baratas, utilizam elementos naturais que não podem ser patenteados e, portanto não geram superlucros como os produtos farmacêuticos controlados por grandes laboratórios.

Daniel Miranda Soares é economista e administrador público aposentado, ex-professor universitário.

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