domingo, 27 de janeiro de 2013

Redução das tarifas na imprensa

DILMA ENCONTROU SEU OVO DE COLOMBO

Um país sobressaltado pelo alarme de colapsos iminentes compõe a tônica das manchetes nos últimos meses. O conjunto evoca um ritual de  extrema-unção econômica, diariamente renovado. Um Brasil aos cacos. A vigília das carpideiras contrasta com o diagnóstico de sinal predominantemente oposto emitido do exterior. A diferença soma US$ 65,3 bi: montante do investimento estrangeiro produtivo que ingressou no país em 2012  - à revelia das advertências estampadas nas manchetes. A oposição que politiza até o serviço de meteorologia reclama que o governo 'politizou' o desconto tarifário'. A reclamação  procede. Mas peca pela incoerência. Quando desdenha da confiança internacional no país e exacerba a incerteza intrínseca ao cálculo econômico, o conservadorismo sabe o que está fazendo. Está fazendo política econômica. Uma política econômica destinada a impedir que o país cresça. O governo Dilma inspirou confiança quando saltou o lacre conservador da mídia e falou direto à Nação na última 5ª feira. De forma assertiva e clara liquidou a queda de braço em torno da questão tarifária. Escancarou os interesses insuflados na 'emergência elétrica'. Dilma fez política econômica falando à Nação. E encontrou o ovo de Colombo de seu governo. Não pode mais desperdiçá-lo na receita de 2014. (LEIA MAIS AQUI)
(Carta Maior; Domingo,27/01/2013)


Impactos da redução da tarifa sobre o consumo de energia

Enviado por luisnassif, dom, 27/01/2013 - 08:23
RENTABILIDADE DAS CIAS ELÉTRICAS
São as maiores pagadoras de dividendos. Tem baixo custo operacional, demanda garantida, pouco investimento e preço regulado. Ai meu Deus, o que fazer com os lucros? Distribuir dividendos. Das top 3 de 2011, todas são elétricas: Eletrobrás, Eletropaulo, Light. 
Fonte:http://economia.ig.com.br/mercados/eletricas-e-teles-sao-campeas-de-dividendo-na-bovespa/n1300085756114.html
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/acoes/noticias/as-12-empresas-que...

"Elas pagam uma gorda fatia de seus lucros aos acionistas. Faça chuva ou faça sol, são famosas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) por compartilhar bem seus resultados, caso sejam positivos. Essas empresas são conhecidas como as boas pagadoras de dividendos, e fazem parte de um grupo cobiçado do mercado de ações". 
“As elétricas são imbatíveis”, conta Ricardo Torres, professor de finanças da Brazilian Business School (BBS). “Hidrelétricas, por exemplo, investem grande parte de seu capital no momento zero, de construção da unidade. Depois, só têm gastos de manutenção”, continua. “Além disso, os contratos tanto das geradoras quanto das distribuidoras tendem a ser mais estáveis, garantindo um pagamento praticamente uniforme."

Em 25 mil telefonemas, o último tiro contra Lula

: Vazamento da Operação Porto Seguro coloca em poder do jornal Estado de S. Paulo todos os grampos captados pela Polícia Federal. Dali emergem um corruptor (o ex-senador Gilberto Miranda), dois corruptos (Paulo Vieira, da Anac, e José Weber Holanda, da AGU), um ministro titubeante (Luís Inácio Adams), uma secretária que fala demais (Rosemary Noronha) e até mesmo algumas ligações do ex-prefeito Gilberto Kassab. Sobre Lula, nada capaz de machucá-lo de verdade.

MÍDIA

O Globo ou O Corvo?

: Manchete do jornal de João Roberto Marinho dá conta de uma explosão do calote na economia brasileira: a inadimplência passou de 7,8%, em novembro, para 7,9% em dezembro; noticiar com estardalhaço uma alta de 0,1 ponto ou 1,28% é falta de assunto ou significa ser "do contra"?

Ombusman aponta apagão na cobertura da Folha

Segundo Suzana Singer, o maior jornal do País foi excessivamente alarmista em relação à suposta crise do setor elétrico e poderia vestir a carapuça dos que foram "do contra" em relação ao corte das tarifas da energia; segundo ela, o jornal pintou um cenário de "pré-caos"
27 de Janeiro de 2013 às 08:13
247 - O espaço interno da Folha, dedicado à crítica ao jornal, questiona a postura da publicação em relação ao corte das tarifas de energia. Segundo a ombudsman Suzana Singer, o jornal foi excessivamente alarmista em relação à suposta crise do setor elétrico.

A luz que queima os olhos da imprensa não deixa o povo cego

DAVIS SENA FILHO 25 de Janeiro de 2013
A presidenta trabalhista, Dilma Rousseff, anuncia a queda nos preços da luz, da energia, com o apoio quase unânime da população e dos empresários da Fiesp e da Fierj, além de outras federações do País. De forma incoerente e inconsequente, os donos de O Globo, Folha de S. Paulo e Estadão publicam editoriais contrários à diminuição dos preços de energia, fato este essencial para que o chamado custo Brasil tão criticado pelas famílias midiáticas e seus especialistas de prateleiras durante anos a fio, e que agora, de maneira oportunista e raivosa, questionam a decisão do Governo trabalhista e publicam palavras tão ridículas e sem sentido que até setores ideologicamente conservadores do mundo empresarial estão literalmente de saco cheio dos barões da imprensa de tradição golpista, pois os considero a categoria do empresariado mais reacionária e atrasada — a verdadeira lástima.
Como se percebe, tal empresariado midiático é e sempre vai ser contra os interesses do Brasil, porque eles são parte de uma plutocracia mundial que não tem pátria e muito menos sentimento de brasilidade. Eles são alienígenas e como tal não comportam em suas ações e atitudes a busca ou a luta para que o Brasil e seus cidadãos tenham acesso a uma vida de melhor qualidade, que propicie a conquista plena da cidadania e, consequentemente, sua emancipação.
Por isto e nada mais do que isto são publicados artigos e editoriais despidos de coerência e inteligência, porque essas palavras não fazem parte do dicionário da direita reacionária e herdeira da escravidão, que, de forma soberba e, por conseguinte, intolerante, negam o que pregavam e não se importam sequer com o que seus leitores pensam a respeito de tanta desfaçatez. Os barões da imprensa, realmente, querem ver o circo pegar fogo e assim darem continuidade a seus atos de oposição irada e feroz, porque eles sabem muito bem que o que está em jogo é a eleição presidencial de 2014, e ter de ver seus candidatos de direita derrotados pela quarta vez pelos trabalhistas é pior do que cortar os punhos.

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